A polícia civil pediu a prisão preventiva de José Maria da Costa Júnior de 34 anos, por homicídio culposo e fuga do local do acidente logo após atropelar a ciclista Marina de 28 anos na madrugada do último domingo (8).
Mas a justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva do motorista, a decisão da justiça é devido a lei eleitoral que ocorre no próximo domingo 15 que diz que nenhuma pessoa pode ser presa cinco dias antes, ou 2 dias após a eleição.
Para que uma pessoa seja presa tem que praticar um crime com pena superior a 4 anos ou ser reincidente em caso de violência doméstica.
Nesse caso nenhum desses requisitos estavam presente, o investigado estava cumprindo um crime culposo, agora a Policial Civil está investigando se José Maria estava alcoolizado enquanto dirigia e atingiu a ciclista.
O empresário estava dirigindo uma Hyundai na Avenida atropelou a ciclista não prestou socorro e fugiu do local.
Uma testemunha do acidente anotou a placa do carro de José Maria e acionou as autoridades, com a repercussão do caso o motorista se apresentou na delegacia acompanhado com o advogado.
Durante todo o momento ele ficou em silêncio e as respostas eram passadas pelo advogado, o empresário foi chamado de assassino por ciclo ativistas que se reuniram no distrito policial em Pinheiros.
A defesa nega que José Maria estivesse alcoolizado ou em alta velocidade, segundo o advogado o empresário não enxergou a ciclista e só não parou para prestar socorro porque entrou em pânico.
Segundo a investigação, Mariana não estava na ciclo via por ser perigoso, mas estava em local permitido para ciclista o qual é iluminado e ela poderia ter sido vista pelo motorista.
Via: g1.globo.com