Infelizmente o pecado da infidelidade está adentrando pelas portas das igrejas evangélicas, entre a comunidade evangélica já é possível perceber o grande estrago que o adultério vem causando nas famílias. É uma realidade muito triste, quando olhamos para esse novo cenário que vem rondando as famílias cristãs, onde a infidelidade e a promiscuidade também estão se tornando comuns.
Casamentos sólidos estão ruindo bem diante de nossos olhos, mas o que leva uma pessoa que conhece a palavra de Deus e sabe que é algo extremamente perigoso e proibido, querer se envolver com outra pessoa que não seja o seu cônjuge? Porque tantos cristãos estão caindo nesse laço do maligno e permitindo que o diabo destrua suas famílias?
A igreja de Cristo tem se esfriado muito em relação às coisas de Deus e isso pode ser um agravante, pois quando esfriamos, afastamos de Deus e deixamos de depender dele, as influências do mundo se tornam mais atraentes e aquilo que já não prendia mais a nossa atenção, volta a ter importância.
Isso somado a falta de tempo para a família, insatisfação sexual, rotina, dificuldades financeiras e muitos outros motivos podem explicar um pouco tal comportamento.
Em seu livro “A batalha de toda mulher”, a autora Shannon Ethridge explica de forma muito interessante como funciona a vulnerabilidade que o homem e a mulher podem ser expostos. Os homens desejam ter da mulher intimidade física, eles dão amor na intenção de conseguir sexo.Eles são completamente estimulados pelo que veem e em fração de segundos seu corpo pode se desligar da mente e do coração, tem ciclos recorrentes de necessidades físicas e se tornam vulneráveis a uma infidelidade com a ausência de toque físico, de sexo com sua companheira.
Já as mulheres desejam intimidade emocional, elas fazem sexo para obter amor, são completamente estimuladas pelo que ouvem, possuem o corpo, a mente e o coração interligados e possuem ciclos de necessidades emocionais se tornando muito vulneráveis a uma infidelidade se não viverem essa ligação emocional com seu companheiro.
Quando um dos dois falha nesse sentido fica vulnerável a buscarem em outra pessoa aquilo que lhes falta na sua relação, os casais precisam aprender a conversar sobre suas necessidades físicas e emocionais, sempre se perguntando “eu estou fazendo o meu marido feliz”? “eu estou fazendo a minha esposa feliz”?
Aprendendo juntos a terem intimidade física e emocional, investir tempo e dinheiro para estar junto, aprender um com o outro e ambos com Deus, fechando todas as brechas para que o inimigo não os leve a quebrar a aliança com o senhor e com a pessoa a quem prometeram ser fiel até o fim.
Quando um casamento acaba por causa de um adultério, os filhos saem machucados e marcados, o cônjuge traído talvez nunca mais se recupere, e se o casal for cristão, ou um dos dois, o nome de Cristo e o evangelho são envergonhados, as perdas são irreparáveis. Um pastor chegou a dizer que a traição é como uma flecha que atravessa a alma.
Que Deus abençoe a cada dia as nossas famílias, nosso casamento.