O sujeito penitenciário Francisco Moacir Nunes Junior, de 37 anos, matou com um tiro a namorada Iara Coelho da Silva, de 30, durante uma briga do casal, em Sorocaba, na noite deste sábado, 23.
Em seguida, ele pôs o corpo dela no carro e viajou até a casa dos seus pais, em Itapetininga, a 65 km de distância.
Contando o que tinha ocorrido, ele pediu perdão à família, saiu da casa, entrou no carro onde estava o corpo da mulher e se matou. Aos familiares, o agente alegou que o tiro tinha sido acidental.
O casal estava junto tinha mais de um ano e morava na zona leste de Sorocaba. Ele trabalhava como agente penitenciário em Mairinque. Conforme afirmou aos familiares, a namorada tinha achado mensagens de outra mulher em seu celular e ele saíra de casa, mas retornou para pegar seus pertences.
Os dois discutiram e ela teria tentado tirar o revólver de sua mão, quando houve o disparo. Ao ver que o agente estava muito abalado, a mãe tentou impedi-lo de sair de casa, mas Francisco pulou o portão. Em seguida, a família escutou o disparo.
O serviço de resgate do Corpo de Bombeiros foi ativado e constatou a morte do agente. Os dois corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga. O corpo de Francisco foi enterrado na tarde deste fim de semana (24), no cemitério Jardim Colina da Paz.
Não existia informações sobre o local de sepultamento do corpo da mulher. A Polícia Civil apreendeu a arma do crime e um colete à prova de balas do agente penitenciário. As mortes foram registradas como homicídio e suicídio.
Em Jacareí, uma escrivã da Polícia Civil deu um tiro na coxa do marido durante uma briga do casal, na madrugada de sábado. Eles são casados há mais de 20 anos e discutiram após uma festa.
A mulher alegou que, após chegarem em casa, no Jardim Santo Antônio de Boa Vista, o homem começou a agredi-la. O filho de vinte e dois interveio, porém também foi agredido.
Para se proteger, ela pegou a arma no criado-mudo e realizou um disparo, atingindo a coxa esquerda do marido.
A vítima foi levada para o Hospital Alvorada, mas está fora de perigo. Em sua declaração o homem falou que não ter sido a primeira vez que a mulher apontava a arma para ele, mas não existia registro anterior de agressões.
O casal foi escutado e liberado. Os dois não tiveram os nomes divulgados. Um inquérito vai apurar o caso.