Mais detalhes foram expostos referentes a investigação diante da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos de idade. O amigo que o acompanhava, Rafael, prestou depoimento à polícia e contou como estava o empresário no dia.
De acordo com Rafael, seu amigo teria consumido maconha e oito copos de cerveja durante o evento que aconteceu na região do Autódromo de Interlagos, nesta última sexta-feira, dia 30 de maio.
Segundo ele, Adalberto teria ficado “alterado e bastante agitado” um pouco antes de ter desaparecido. No momento, as autoridades trabalham com a hipótese de que o empresário teria sido vítima de um crime.
Ivalda Aleixo, responsável pela investigação do caso, declarou que: “Ele foi posto ali [no buraco] desacordado”. Na atual situação, essa linha de investigação está sendo reforçada por novas teorias sobre o que teria causado sua morte.
Outra possibilidade que as autoridades investigam é a de que o empresário tenha morrido por compressão torácica e asfixia. O buraco em que o corpo dele foi achado, de três metros de profundidade, foi analisado com tecnologias como drones e scanners 3D.
Apesar das análises, o exame necroscópico inicial não encontrou sinais de violência. Por este motivo, as causas da morte continuam a ser investigadas com atenção.
Atualmente, o IML está aguardando os resultados de exames complementares, inclusive do toxicológico, que poderão trazer novas pistas. Não há prazo para a conclusão desses laudos.
Nesta última quinta-feira, dia 5 de junho, enquanto as investigações avançam, uma nova peça de evidência surgiu, quando garis encontraram um segundo par de calças nas imediações do autódromo.
A peça passará por perícia para saber se pertencia ao empresário, visto que ele foi encontrado sem essa parte de sua roupa quando foi achado no buraco.