Ana Flávia, acusada de matar os pais e o irmão, juntamente com sua namorada, contou em seu depoimento para a polícia que foi até um posto de gasolina para comprar o combustível usado para carbonizar o carro. O programa Fantástico teve acesso exclusivo à alguns trechos do depoimento da acusada.
A família foi morta e carbonizada em um carro abandonado em uma zona rural. Já são 4 suspeitos presos. O plano inicial teria sido de roubo à família, mas o plano mudou o rumo ao não conseguirem o dinheiro.
As mortes aconteceram no dia 27 de janeiro desse ano, e os corpos foram encontrados no dia 28. Romuyuki, Flaviana e Juan foram mortos brutalmente. Pai e filho foram mortos ainda no apartamento da família, e Flaviana teria ido dirigindo até o local de sua morte, onde foi morta e carbonizada com marido e filho.
Ana Flávia, filha mais velha do casal, foi acusada de ser autora do crime junto com sua namorada e outros suspeitos. A mulher foi interrogada por 40 minutos, e em nenhum momento expressou ressentimento, emoção ou algum tipo de sentimento sobre o caso. Ela contou que chegou a ser discutido o local em que seriam carbonizados.
Ana Flávia conta que estavam em dúvida entre Montanhão e Sertãozinho, como local para atear fogo no carro com família. Ela foi até o posto de gasolina, acompanhada de Jonathan, onde compraram a gasolina usada no crime.
Ana Flávia chegou a demonstrar preocupação apenas com Jonathan, que segundo ela, teria queimado os cílios, bigode e peito quando carbonizou o veículo. No dia seguinte, ela relata que ele dormiu e ela seguiu normalmente para o trabalho.
Em depoimento, eles contam que amarraram pai e filho e pediram a senha, e Carina, namorada de Ana Flávia, decidiu matar os dois para que a mãe percebesse que não era brincadeira.
Via: g1.globo.com