Um cenário de tensão e tristeza tomou conta da cidade de Graz, que está localizada na região sul da Áustria, nesta terça-feira (10), após um tiroteio em uma escola deixar pelo menos dez mortos e diversos feridos.
Incidentes desse tipo, embora mais comuns em algumas regiões do mundo, são especialmente impactantes em países como a Áustria, onde há uma regulamentação considerada rígida para o uso de armas de fogo.
Mesmo com leis específicas, o país figura entre os mais armados da Europa em termos de população civil, contando com cerca de 30 armas para cada 100 habitantes, segundo estimativas de instituições independentes.
A tragédia mobilizou rapidamente os serviços de emergência, que se deslocaram para o local assim que os tiros foram registrados. Ambulâncias permaneceram estacionadas do lado de fora da escola enquanto equipes de resgate prestavam socorro aos feridos.
A polícia isolou a área como medida de segurança e confirmou que o autor dos disparos está entre os mortos, encerrando qualquer ameaça iminente à população local.
No entanto, ainda não foi informado quantas das vítimas fatais eram estudantes, o que aumenta a angústia de familiares e membros da comunidade escolar.
Segundo fontes policiais, o suspeito teria sido encontrado sem vida dentro de um banheiro da instituição, mas esse dado ainda não foi verificado por todas as agências de notícias.
O clima entre os moradores é de consternação, e a prefeita de Graz classificou o ocorrido como uma tragédia de grandes proporções, expressando pesar pelo sofrimento das famílias atingidas. Vítimas e testemunhas estão sendo assistidas por equipes especializadas no acolhimento de situações de trauma.
Este episódio reforça o debate sobre o controle de armas na Áustria, onde, apesar de haver autorização para o porte de armas como pistolas e revólveres mediante licença, há proibição de armamentos de uso mais restrito, como metralhadoras.
Diante da brutalidade do ataque, as autoridades devem intensificar discussões sobre segurança escolar e estratégias preventivas para evitar novas tragédias em ambientes educacionais.
