Vascaínos de todo o país comemoram a vitória do Vasco sobre o Fluminense, por 1 a 0, que garantiu a conquista da Taça Guanabara, primeiro turno do campeonato carioca. No entanto, mesmo com motivo pra comemorar, muita gente tirou um tempo para criticar a atitude de Felipe Bastos.
O meia vascaíno gravou um vídeo ironizando o rival, até aí tudo bem, o problema é que para isso Felipe decidiu entoar um canto homofóbico contra os tricolores.
O vídeo foi gravado ainda no Maracanã, mas só começou a circular agora. Nas imagens, Fellipe canta “Série C do c… Tomar no c…”, para depois completar com “time de veado”.
Nas redes sociais, até mesmo vascaínos criticam a ação do meia e cobram posicionamentoo do Clube Vasco da Gama sobre a situação, especialmente porque o Clube publicou nota em janeiro contra a torcida do Taubaté, durante a Copa São Paulo.Na nota o Vasco destaca: “Infelizmente lamentamos a postura da torcida dos donos da casa, que proferem gritos homofóbicos a cada tiro de meta cobrado por nosso goleiro. Salientamos que tal postura é proibida e condenada pela FIFA. Não há espaço na sociedade para atitudes como esta”.
Infelizmente lamentamos a postura da torcida dos donos da casa, que proferem gritos homofóbicos a cada tiro de meta cobrado por nosso goleiro.
Salientamos que tal postura é proibida e condenada pela FIFA.
Não há espaço na sociedade para atitudes como esta.
— #AquiÉVasco (@VascodaGama) January 9, 2019
Até o momento, nem o Vasco, nem Fellipe Bastos se manifestaram sobre a polêmica. A única parte que emitiu nota sobre a situação foi o Fluminense, que declarou: “vitória seguida de homofobia é derrota para o esporte”.
No twitter oficial do clube, o seguinte texto foi publicado:
“Sexualidade é diversidade. A intolerância não pode ter mais espaço na nossa sociedade. O Fluminense é um time de todos, como todo clube deveria ser. E lamenta que alguns ainda deem lugar para o preconceito. O Fluminense entende que uma vitória seguida de homofobia é uma derrota para o esporte. Para a sociedade. E o país onde mais se assassina LGBTs no mundo não pode deixar uma demonstração tão clara de preconceito morrer. Por respeito. Por Justiça. Por humanidade. O Fluminense, assim como todo clube de futebol, é feito de homens e mulheres de várias cores, condições sociais, sexualidades. E tem muito orgulho de cada um de seus torcedores. Por isso faz questão de afirmar, quantas vezes forem necessárias, que é um time de todos”.