Na manhã desta segunda-feira, a apoiadora do governo Jair Bolsonaro, Sara Winter foi presa pela Polícia Federal. Foi aberto um inquérito que apura manifestações contra o Supremo Tribunal Federal, A solicitação foi feita pela PGR ( Procuradoria Geral da Republica) e o mandado foi expedido pelo ministro da corte Alexandre de Moraes.
A ativista é de um grupo de apoio ao presidente da república, nomeado de 300 do Brasil. Segundo informações serão 5 mandatos de prisão a serem cumpridos, mas só foi feito o de Sara até o momento. Na página do movimento veio a informação da prisão.
O administrador das páginas oficiais de Sara Winter, se manifestou criticando a PF, o perfil de Jair Bolsonaro foi marcado nas publicações.
“Ela é presa por querer esclarecimentos sobre financiamento democrático, onde pessoas como idosos, crianças, mulheres e deficientes participavam apoiando ao PR, dizendo a tal manifestação antidemocrática.”
“Terrorista Antifa: Quebram patrimônio público, esfaqueiam, agridem, ameaçam pedem ditadura, NADA ACONTECE, Democrático”
“Sara Winter: Cobra políticos, cobra o STF, vai para manifestções de apoio ao presidente, PRESA pela PF, Nazista.”
Segundo informações, a PF possui mais 5 mandados de alguns integrantes do grupo 300 do Brasil, mas até o momento apenas o de Sara foi concluído. E defesa de Sara diz não saber ainda o real motivo da prisão.
Neste sábado 13 de junho, Sara comandou um grupo que adentrou na cúpula do Congresso Nacional, ficando lá por alguns minutos. Eles protestavam sobre os poderes em Brasília, e cobrava que o presidente venha intervir em defesa deles. Alguns manifestantes acampados na Esplanada dos Ministérios, causaram tumultos. No ato de conter os manifestantes e retira-los da Esplanada dos Ministérios a Policia Federal, usou spray de pimenta.
No final de maio o STF autorizou um mandado de busca e apreensão contra ela no inquérito das Fake News, Sara usou suas redes sociais para “ameaçar” o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que o ministro não teria mas paz, e que contaria com ajuda de pessoas para ter informações sobre a vida dele.
No domingo de 14 de junho, ela fez ameaças ao governador de Brasília, Ibanês Rocha o chamando de “ditador”, por ter decretado um documento que regulamentava o fechamento da Espanada dos Ministérios.
Via: g1.globo.com