O atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro convocou uma reunião neste ultimo sábado, 2 de maio, no próprio Palacio da Alvorada, com os generais que atualmente estão ocupando cargos em seu governo e também com os generais que são da cúpula das Forças Armadas.
De acordo com a divulgação, o presidente utilizou a reunião para fazer reclamações das ultimas decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como por exemplo, a liminar de Alexandre de Moraes, no caso do Alexandre Ramagem; Luis Roberto Barroso no caso que aborda os diplomatas venezuelanos; e tambem do Celso Mello sobre a abreviação do prazo para que o Sergio Moro fosse depor no inquérito que corre na Corte.
De acordo com um general em que estava presente nesta reunião, ele mencionou que o presidente reclamava que não consegue nomear ninguém, pois esta sendo impedido pelo Supremo, e apesar de dizer “não há saída fora da Constituição”, e durante isso, Bolsonaro subiu o tom, desafiando, e ainda cobrou o que chama de equilibro do Judiciário.
O discurso feito pelo presidente na reunião feita no sábado acabou sendo ecoado no dia seguinte, na manifestação feita no ultimo domingo, cuja representava a anti democracia em Brasilia.
A cúpula das Tres Forças Armadas se pronunciou e apresentou descontentamento com a fala do presidente na manifestação, quando durante o ato, ele mencionou que as Forças estão ao seu lado. Cujo era declarado uma apologia antidemocrata durante as manifestações.
O presidente participou das manifestações, causando aglomeração, e ainda estava sem os materiais de proteção, acompanhado de sua filha e alguns deputados do governo, inclusive o seu filho Eduardo Bolsonaro.
Os generais que participaram da reunião no sábado, foram uníssonos ao confirmar que não houve endosso da cúpula militar, quando no encontro, Bolsonaro não deixou de criticar o Moro e ao STF.
Via: g1.globo.com