Brasil se destaca no tratamento contra a COVID-19
COVID-19 – Ao tratar pacientes com anticoagulantes no Hospital Sírio-Libanês, traz resultados positivos.
Estudo realizado pelos pesquisadores do Hospital Sírio-Libanês mostrou bons resultados ao utilizar o anticoagulante heparina, ministrado no hospital aos pacientes com a COVID-19, doença vinda do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
De acordo com a Pré-publicação da pesquisa, ainda não publicada em período científico. Análise feita com 30 pessoas, à comunidade científica não está certa porque os pacientes infectados pelo vírus têm maior chance de apresentar coágulos no sangue.
Por hora, os cientistas apenas sabem que o novo coronavírus induz nos pacientes em casos mais graves uma grande carga de citocinas (emissão de sinais entre as células) onde leva o corpo a ativar coagulações, causando tromboses no pulmão.
“Entendemos que o vírus entra no epitélio respiratório (mucosa que vai das cavidades do nariz até os brônquios), agredindo e deixando os alvéolos e brônquios com a membrana exposta, formando um tipo de “machucado”, fazendo o corpo se defender e tentar fechar a ferida, onde o organismo reage com coagulação, gerando assim hipercoaguailidade, que no final não resolve o problema”, deixando esclarecida a doutora Elnara Marcia Negri, pneumologista do hospital.
Uso de anticoagulante
De acordo com pneumologista, o tratamento é recomendado aos pacientes com sintomas mais graves, com insuficiência respiratória. Para tal, um estudo preliminar demonstrou que o uso de heparina desfez coágulos formados na microcirculação do pulmão e em mais locais do corpo.
Mais um objetivo do grupo de pesquisadores é reduzir o uso de ventilação mecânica ao iniciar tratamento com a medicação precocemente, mas cada caso precisa ser avaliado individualmente.
Não se automedicar com anticoagulantes
Utilizar anticoagulantes sem prescrição médica pode levar à hemorragia interna – sangramentos no sistema nervoso e gastrointestinal, podendo levar a morte. Para isso, a médica enfatiza que a população não compre a fim de se automedicar, sem acompanhamento médico hospitalar.
Via: uol.com.br