O desaparecimento de pessoas em ambientes litorâneos, especialmente durante períodos de alta movimentação turística, continua a ser uma preocupação recorrente nas grandes cidades brasileiras.
O mar, apesar de ser uma das maiores atrações naturais do país, também representa riscos consideráveis quando medidas de segurança não são plenamente observadas.
A cidade do Rio de Janeiro, com suas praias mundialmente conhecidas, atrai visitantes de todo o Brasil, tornando-se palco tanto de momentos de lazer quanto de tragédias inesperadas.
Foi nesse contexto que ocorreu o desaparecimento do jovem arquiteto Igor Sousa, de 26 anos, natural de Goiás, que havia viajado ao Rio acompanhado do namorado, Wesley Oliveira.
O casal chegou à capital fluminense no final de janeiro com o objetivo de assistir a um aguardado show musical. Após o evento, no domingo, Igor entrou no mar de Copacabana durante a madrugada e não foi mais visto.
Wesley relatou que, por volta das três horas da manhã, os bombeiros realizavam um resgate próximo ao local onde estavam, o que gerou uma aglomeração que acabou dificultando sua visibilidade. Após esse momento, ele perdeu Igor de vista e não teve mais notícias.
Sem encontrar o companheiro na praia, Wesley foi ao apartamento em que estavam hospedados e retornou à orla na tentativa de localizá-lo. O voo de retorno estava marcado para o mesmo dia à noite, apenas algumas horas após o desaparecimento.
Desde então, a família de Igor mobilizou campanhas online para viabilizar o traslado do corpo do arquiteto, encontrado sem vida dias depois, até a cidade de Anápolis, em Goiás.
O caso evidencia a vulnerabilidade de banhistas em praias urbanas e ressalta a importância de redobrar os cuidados em áreas marítimas, sobretudo durante a madrugada, quando as condições de resgate e visibilidade são mais limitadas.
A tragédia de Igor deixa um alerta doloroso sobre os riscos subestimados do mar. De acordo com o portal G1, as autoridades do Rio de Janeiro não confirmou o local onde o corpo foi encontrado.
