Caso Larissa: professora reclamou de terríveis sintomas dias antes de morrer envenenada

Investigação descobriu que professora morreu envenenada com chumbinho

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A morte da professora Larissa Rodrigues, em março deste ano, em Ribeirão Preto, tem gerado um grande choque e repercussão. Ela foi encontrada sem vida em seu apartamento, vítima de envenenamento com chumbinho, substância altamente tóxica, que foi detectada em seu organismo após um exame toxicológico.

Antes de falecer, Larissa relatou em mensagens para uma amiga que estava sofrendo com diarreia, vômitos e tontura, sintomas que podem ser indicativos de envenenamento progressivo.

A investigação, agora centrada na ação de seu marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e de sua sogra, Elizabete Arrabaça, aponta para um envenenamento gradual e deliberado, gerando uma série de desconfianças em relação ao comportamento da família e ao contexto do casamento da vítima.

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Larissa, que estava sendo cuidada por seu marido e pela sogra, chegou a mencionar em mensagens à amiga Caroline que estava sendo medicada pelos dois, mas sem saber exatamente o que estava acontecendo com seu corpo.

“Minha sogra veio aqui a tarde. Depois voltou para trazer remédio que Luiz pediu p ela. Eles cuidaram de mim”, escreveu, sem saber que esses cuidados poderiam ser uma fachada para encobrir o envenenamento. A família estava aparentemente alheia à gravidade da situação até que o laudo toxicológico revelou a presença de chumbinho em seu organismo.

Print de conversa em que Larissa Rodrigues Garnica fala para amiga sobre sintomas que teve dias antes de morrer em Ribeiro Preto SP Foto ReproduoEPTV

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A investigação revelou também que, embora o médico Luiz Garnica fosse o responsável pelo cuidado de Larissa, ele se recusou a levá-la ao hospital quando a esposa pediu ajuda. Ele alegou que, por ser médico, poderia cuidar dela sozinho.

O comportamento do marido, que não demonstrou interesse imediato em buscar respostas sobre a morte de sua esposa, apenas fortaleceu a suspeita de que algo estava errado.

Após o falecimento, a polícia descobriu que a professora havia estado em contato constante com sua amiga, relatando mal-estar, o que sugeria que a morte não foi um “mal súbito”, como inicialmente alegado por Garnica.

O caso está sendo investigado com base na suspeita de que a professora tenha sido envenenada aos poucos, possivelmente por sua sogra, que teria adquirido o veneno.

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A prisão de Garnica e Elizabete, ambos sob acusação de homicídio qualificado, adiciona mais camadas a esse complexo enredo de traição, mentiras e, possivelmente, um crime premeditado.

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Paulo Machado
Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira

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