Caso Miguel “13 dias sem meu filho, quero viver meu luto. Sari acabou com a vida do meu filho e da minha”, relata mãe de Miguel por justiça

Já se passaram 13 dias depois da morte de Miguel Otávio, e a mãe ainda não superou a dor do luto.

Mirtes Renata, a doméstica que perdeu o filho depois de uma queda do 9°andar num prédio de luxo no recife, está sofrendo demais com a morte do filho. Numa declaração, ela conta que “Esses dias, sem o meu filho estão sendo os piores da minha vida. Até agora, ainda não consegui parar para viver o luto do meu Miguel”, conta em lágrimas.

A mãe do menino, está completamente arrasada, e só pede que a justiça seja feira, o menino que estava aos cuidados da sua patroa Sati Corte Real, quando entrou num elevador e do nono andar sofreu uma queda brutal onde acabou por não resistir.

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Várias testemunhas já foram ouvidas, e as investigações continuam a decorrer, para saber realmente o que aconteceu com a criança. Mirtes, mãe de Miguel conta que só irá se sentir aliviada e viver o luto, depois do desfecho do caso.

“No decorrer do dia é tranquilo, mas o pior é quando chega a noite, aí não tem como escapar da dor da ausência. Ele todas as noites, era uma norma pedir ‘gagau’. Está doendo demais, olhar para ali, para a cama dela e ver que está vazia, sem ninguém ter bagunçado.

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Só espero que este caso se resolva o mais rápido possível, para que eu a partir desse momento consiga viver o luto o meu filho”, disse. A partir de agora, não sei como vou seguir a minha vida, sem meu ‘neguinho’. Tinhamos tantos planos, e todos os sonhos morreram e partiram junto com ele.

Quando o meu filho morreu, a minha vida terminou naquele momento, foi completamente destruída. Apenas não só a do meu filho, mas a minha e a da minha mãe”, afirma Mirtes.

A doméstica sofre mais ainda, porque a rotina do filho provoca saudade, e cada lembrança. Precisava ir na lotérica pagar as contas da casa, e estava subindo na estrada, e me recordo como fosse hoje, quando Miguel subia essa ladeira acima.

Sempre batia no portão de alumínio de um vizinho que reside mais a baixo. Nosso vizinho tao querido para ele brincava dizendo’vou lhe pegar’, e ela respondia ‘pega nada’, relata recordando os momentos.

“Nada mais triste, que acordar e não ter ali meu alicerce, olhar para dentro de casa e ver um vazio… Infelizmente não está dando, não.”, conta a doméstica.

Mirtes relata ainda o sonho do filho. “Meu menino foi embora, sem concluir o sonho dele, não realizou que era andar de barquinho. Poucas vezes foi ao apartamento, ele sempre olhava os pescadores e me dizia ‘mamãe, eu quero andar naquele barquinho”, relata.

“Fiz tantos planos para o futuro com ele, e com a minha mãe…E tudo isto de repetente acabou naquele dia. Sari acabou com a minha vida e do meu filho”, finaliza.

Escrito por Carla Sofia

Sou especialista em Receitas, dicas e saúde! Gosto sempre de estar atualizada de novas receitas e formas medicinais!