Nesta última quarta-feira, dia 25 de junho, foi anunciado que o corpo da turista brasileira Juliana Marins, foi resgatado do vulcão Monte Rinjani, na Indonésia. Agora, ela será levada nesta quinta-feira, dia 26 de junho, para a ilha de Bali, onde fará uma autópsia.
O procedimento, de acordo com as autoridades locais, irá buscar esclarecer a causa e o horário exato da morte da jovem de apenas 26 anos de idade que estava realizando um ‘mochilão’ dos sonhos.
“A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar”, declarou a vice-governadora da província onde fica o vulcão. Também foi declarado que a família deseja saber o horário da morte.
Enquanto os procedimentos oficiais avançam, a família da jovem acusa as autoridades locais de negligência pela demora no resgate. Eles acreditam que se a equipe tivesse chegado dentro do prazo, Juliana ainda poderia estar viva.
Como respostas às duras críticas que estão sendo feitas, o diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, declarou que se reuniu com a família para explicar os desafios da operação, que foi prejudicada por terreno acidentado e mau tempo.
Apesar da revolta com a condução oficial, a família fez questão de agradecer aos voluntários que agiram com coragem e se dispuseram a colaborar para que todo o processo de resgate fosse agilizado.
O caso gerou uma forte mobilização em todo o país, com o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentando a morte, assim como a prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, local onde ela nasceu, também lamentou e assumiu os custos.
A repatriação apenas poderá acontecer após a conclusão da autópsia e a liberação pelas autoridades da Indonésia. Diversas pessoas seguem pedindo por Justiça no caso.