O cineasta, ativista e político argentino, Fernando Pino Solanas de 84 anos, morreu após ser internado em um hospital diagnosticado positivo para covid-19.
A morte do cineasta foi comunicada pelo Ministério das relações exteriores Argentina, o ministério disse no Twitter que Solanas estava cumprindo as obrigações como embaixador da Argentina quando faleceu.
Ele será lembrado por seu compromisso político, sua arte e sua dedicação ao país, no dia 16 de outubro Solanas comunicou no Twitter que ele e Ângela Correia sua esposa, tinham contraído covid-19 na França onde estavam como embaixadores da UNESCO.
O casal precisou ser internado para observação, ele registrou uma imagem onde ele está em um leito hospitalar com uma máscara, 5 dias após Solanas disse no Twitter que seu estado de saúde era delicado, mas estava bem, pós esse dia não houve nenhuma mensagem nas redes sociais.
Fernando lançou a sua eleição em 1992 como Senador pela cidade de Buenos Aires, em seguida foi deputado, foi candidato à presidência no ano de 2007.
Em junho de 2019 endossou a chapa presidencial de Alberto Fernandes e Cristina Fernandes, Solanas foi cineasta revolucionário e político, nasceu em 1936 em Buenos Aires.
Estreou no cinema em 1962 com o curta “Seguir Andando”, cinco anos após dirigiu um documentário “la hora de los hornos” que denunciava a ditadura.
Solanos recebeu o urso de ouro, foi premiado no festival de Veneza, recebeu o prêmio de melhor diretor, em outubro deste ano Solano se encontrou com Papa Francisco e falaram sobre os direitos da terra.