Nesta última quinta-feira, 7 de abril, o atual Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se juntou à um grupo de empresários, e os levou para uma reunião juntamente ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).
A proposta de Bolsonaro para essa reunião, seria fazer um apelo para que as medidas de isolamento fossem afrouxados, para que houvesse um relaxamento, mesmo que o numero de infectados e o numero de mortos pela covid-19, não para de crescer em um ritmo acelerado no país. Uma medida de contramão, as que vem sendo adotadas em todo o mundo.
Bolsonaro apareceu atravessando a Praça dos Três Poderes, caminhando tranquilamente. Juntamente a ele, estavam os ministros da Defesa, Economia, Justiça, da Secretaria de Governo, da Casa Cívil, e pelo menos mais 8 empresarios, que representam as industrias de brinquedos, têxtil, siderúrgica, automobilística; 45% do PIB industrial.
E comumente visto anteriormente, esse gesto do presidente gerou novas aglomerações. Somente no meio caminho do seu trajeto, que Bolsonaro utiizou a mascara de proteção.
Logo que se sentaram, sem a autorização do presidente da corte, Dias Toffoli, Bolsonaro iniciou uma transmissão ao vivo através de uma rede social. Ele diz que o governo esta tomando todo o cuidado possível para preservar vidas, mas disse que a Economia parada preocupa cada vez mais.
Guedes comparou a economia do Brasil à um paciente. Fez menção a indústria entrar em colapso no país. E que os programas de credito para as empresas não consigam preservar os sinais vitais das mesmas. Atualmente, o Brasil enfrenta dificuldades para que milhares de pessoas possam receber o tratamento contra o coronavírus.
O país, que já registrou cerca de 9.265 mortes apenas por covid-19, e que ainda não atingiu o pico da doença, enfrenta as decisões de Bolsonaro, que nem sempre são as melhores para a preservação da saúde do publico. Já foram registrados mais de 137 mil casos confirmados, e o numero segue crescendo exponencialmente.
As atitudes do presidente vem ganhando repercussão mundial. E algumas das vezes, ele é visto como ameaça ao país.
Via: g1.globo.com