Ao ser flagrada em uma festa de casamento em Taubaté, Suzane von Richthofen teve seu benefício a saídas temporárias revogado.
Mas agora ela voltou a ter seu benefício e poderá ter suas saídas novamente restituídas. A detenta cumpre pena em Tremembé (SP), e poderá novamente sair para o Dia das Mães.
Em um habeas corpos feito pela defesa de Suzane, foi pedido para que a decisão fosse cancelada. Desta forma, o pedido foi aprovado e a decisão tomada no último dia 17.
Ela retomará suas saídas temporárias, e além do Dia das Mães, poderá sair também do presídio durante o Dia dos Pais, e no período de festas, Natal e Ano novo.
Ela foi presa no ano de 2001, após ser acusada do assassinato de seus pais. A pena que Suzane cumpre é de 39 anos. Esta decisão foi despachada por Damião Cogan.
A saída temporária de Suzane no período onde foi vista na festa em Taubaté, não foi considerada pela juíza Sueli Zeraik como se ela estivesse infringindo as regras de saída.
A juíza considerou a respeito do fato e devolveu o benefício para a detenta.
A defesa falou a respeito da decisão de retirar o benefício de Suzane, e de sua restituição:
“Foi decidido [pelo plantão judiciário] que não houve o descumprimento das imposições fixadas, vez que era ausente a previsão que impedia a paciente de participar de eventos sociais, como o casamento”.
Desta forma, é comprovado que Suzane não estava infringindo as regras de sua saída no momento em que esteve no evento.
A respeito do regime semiaberto que Suzane cumpre, os presos que seguem o mesmo devem informar um local fixo em suas saídas, e precisam permanecer nele durante o período de 22h a 6h.
Desta forma, a festa onde Suzane se encontrava ocorria durante o período da tarde.
A juíza Wania Regina Cunha determinou que as próximas três saídas de Suzane não iriam ocorrer.
A primeira saída dela, no entanto, deveria ocorrer agora no período da Páscoa, mas como parte do calendário dos presídios agora as saídas caíram de 5 para 3 no ano.
A magistrada afirmou que Suzane descumpriu as regras pois a festa em que estava não era no local informado à Justiça, e sim que ocorria em Taubaté.