Nesse mês que está quase terminando, o DF foi atingido com o pico de mortes, desde o inicio da pandemia, no qual foram mais de 1000 vitimas da doença de coronavírus.Um mê canino de Gama, passou pela pior situação da sua vida, e ainda ressaltou que a ficha ainda não caiu, depois de ter perdido três membros da família.
Antônio Marcelo da Silva, mecânico perdeu o filho, a esposa e a sogra para a doença, em apenas dez dias. Em suas palavras, Antônio ressalta que ele já estava passando por uma grande emoção, porque já tinha perdido duas pessoas. No qual destaca ainda, que a ficha ainda não caiu, e que o sofrimento é enorme.
Stênio Da silva, técnico de refrigerante, e filho do mecânico, foi o primeiro a manifestar os sinais da doença, na família. Ele foi hospitalizado na unidade hospitalar do Gama, no inicio do mês, e precisou de ser intubado, depois da doença se ter agravado.
Um tempo depois, Simone Maria da Silva, estudante e esposa do mecânico, também apresentou os sinais da doença.
Em sequência, Raimunda, mãe de Simone, também contraiu a doença, e foi hospitalizada no HRG.
Óbitos:
Da família Silva, a primeira pessoa a não resistir às complicações da doença foi Simone, que morreu no passado dia 18. Ela deixa outros dois filhos, de quatro e doze anos.
De acordo com o marido, ela já estava numa situação frágil, depois de ter assistido à morte de dois pacientes, que permaneciam ao lado dela, e também depois de saber que a mãe e o filho também contraíram a doença.
Antônio ressaltou que a mãe dela, já se encontrava em estado grave, e que o filho precisou de ser intubado, e transferido para outra unidade hospitalar em Santa Maria, no qual ela ficou profundamente afetada. Após uma semana depois da morte da esposa, Antônio perdeu a sogra, neste último domingo, em sequência o filho mais velho também não resistiu.
Antônio recorda, que a sua esposa deixou dois filhos pequenos. No qual ele estava com ela há trinta anos. Quando ambos resolveram ficar juntos, eles ainda eram menores de idade, conclui.
Via: g1.globo.com