Conheça a história do ‘Príncipe Adormecido’, jovem herdeiro de uma realeza que está há 20 anos em coma

Família real ainda acredita em sua recuperação.

ANÚNCIOS

Uma história que há anos emociona a Arábia Saudita e agora chama a atenção do mundo é a do jovem Al-Waleed bin Khaled bin Talal, conhecido popularmente como o ‘Príncipe Adormecido’.

O caso traz à tona reflexões sobre esperança, fé e os limites da medicina moderna, especialmente em situações de coma prolongado, que ainda geram debates na comunidade científica.

O príncipe, que completou 36 anos em abril de 2025, permanece há duas décadas em estado inconsciente, sustentado por aparelhos médicos. Tudo começou em 2005, quando Al-Waleed, então estudante de um colégio militar em Londres, sofreu um grave acidente de carro. A colisão resultou em uma lesão cerebral severa, e desde então, seu estado de saúde pouco evoluiu.

ANÚNCIOS

De acordo com informações do portal Royal News, em 2019 ele apresentou leves sinais de consciência, como movimentos discretos dos dedos e da cabeça, mas permaneceu dependente de ventilação mecânica e alimentação por tubo.

Atualmente, Al-Waleed é cuidado na Cidade Médica Rei Abdulaziz, em Riad, sob a supervisão de uma equipe médica especializada. Embora especialistas recomendem a interrupção do suporte vital em casos similares, a família, guiada por profundas convicções religiosas, decidiu manter os cuidados intensivos.

O pai do príncipe, Khaled bin Talal Al Saud, manifesta confiança em um possível milagre, reiterando a crença de que a sobrevivência contínua do filho é um sinal divino.

ANÚNCIOS

Membro da influente família real saudita, Al-Waleed não figura diretamente na linha sucessória do trono, mas carrega um legado importante. Seu avô, Talal bin Abdulaziz Al Saud, foi um dos filhos do rei fundador da Arábia Saudita, Abdulaziz Al Saud, e seu tio-avô é o atual rei Salman bin Abdulaziz.

A história de Al-Waleed continua a ser um símbolo de persistência e fé para muitos, além de levantar questões éticas e emocionais profundas sobre o prolongamento da vida em condições críticas.

Em tempos em que a medicina avança rapidamente, casos como este lembram que as escolhas sobre a vida nem sempre se baseiam apenas em ciência, mas também em valores, tradições e esperanças pessoais.

Foto do autor
Fabiana Batista Stos
Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.

Publicado em:

Veja também