Uma transmissão de vídeo nas redes sociais mostra vários pacientes deitados no chão nas salas de emergência do Hospital Infanta Leonor de Vallecas, em Madri. As imagens são da sexta feira à noite e nelas você pode ver várias pessoas que estão deitadas no chão em um lençol e coladas na parede do corredor para tentar não atrapalhar a passagem dos doentes e profissionais do centro.
Na gravação, os pacientes podem ser ouvidos tossindo e dois deles têm uma garrafa de oxigênio ao lado deles. O Ministério da Saúde confirmou que foi “um momento específico que ocorreu na noite de 20 de março devido a um grande fluxo de pacientes naquela noite no departamento de emergência do hospital Infanta Leonor”.
Uma enfermeira do centro apontou que é verdade que houve uma avalanche de pacientes no fim de semana, embora ele observa que a situação melhorou durante o domingo.
No fim de semana passada, também vimos imagens da saturação das emergências do Hospital Severo Ochoa, em Leganés, com inúmeros pacientes aguardando com resignação nos corredores por um médico para atendê-los.
Devido a essa situação, a Câmara Municipal de Leganés possibilitou 70 leitos em um centro esportivo municipal e os pacientes foram encaminhados para outros centros.
O Ministério da Saúde da Comunidade de Madri, eles confiam que a situação dos hospitais melhorará esta semana com a abertura dos pavilhões medicalizados, que neste final de semana já começou a receber 150 pessoas levemente infectadas que poderiam abrigar até 5.500 camas.
A iniciativa é inspirada nos ‘Cofres de Noé’ na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da pandemia global. Esse tipo de instalação foi chamada de Arca de Noé ficou aberta por pouco mais de um mês, e casos menores foram tratados lá para tentar conter a expansão do coronavírus.
Seu objetivo era acolher um grande número de pacientes com sintomas leves e, assim, impedir que a doença altamente transmissível continuasse a se espalhar.
Via: observador.pt