Os acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras seguem fazendo vítimas diariamente, muitas vezes de forma brutal e inesperada. Mesmo quem apenas se desloca para o trabalho, em rotinas simples e repetidas, acaba sendo surpreendido por tragédias evitáveis.
Na manhã desta última segunda, 14 de abril, mais uma vida foi ceifada nas pistas: Marinete Cipriano, de 58 anos, perdeu a vida em um grave acidente na MG-164, em Bom Despacho, Minas Gerais, enquanto seguia de carona para o trabalho.
A vítima trabalhava como cuidadora de uma idosa e estava a caminho de mais um dia de expediente quando o carro em que ela estava colidiu frontalmente com outros veículos. A violência do impacto foi fatal para Marinete, que não resistiu aos ferimentos.
A motorista do carro, de 41 anos, também se feriu, mas foi socorrida e levada ao hospital. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades locais.
O caso chama a atenção não apenas pela perda de uma vida, mas por representar o cotidiano de muitos brasileiros que enfrentam rodovias perigosas diariamente para trabalhar.
O uso de caronas, prática comum entre trabalhadores de baixa renda que buscam economizar no transporte, infelizmente, também expõe essas pessoas a maiores riscos, especialmente em rodovias com alta taxa de acidentes.
Marinete, descrita por conhecidos como dedicada e responsável, virou mais um número na trágica estatística das estradas do país. Sua morte reforça a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes em segurança viária, fiscalização e educação no trânsito.
A dor deixada para trás por graves acidentes como esse é imensurável e, muitas vezes, completamente evitável. A vida de quem apenas tentava cumprir seu dever foi interrompida de forma abrupta, cruel e profundamente injusta.