Segundo o Ministério Público do Trabalho, o estado da Bahia é o quinto estado com trabalhadores em situação de escravidão, de acordo com o órgão, em 2019 dezenas de ações foram registradas, por encontrar trabalhadores em situação escravo.
Segundo o órgão, na zona rural e na zona urbana à muitas pessoas vivendo como escravos, nas atividades pecuárias é onde aparece a maior incidência desse registro de escravidão.
Nas últimas duas décadas, foram mais de 12.500 trabalhadores nessa situação, somente no estado da Bahia.
Nesta quinta-feira dia 11, uma mulher foi condenada pela justiça do trabalho, por manter uma empregada por 35 anos em situações de escravidão, a mulher vivia em Elísio, o caso foi julgado em Santo Antônio de Jesus, as cidade ficam distante uma da outra, por cerca de 40 km.
A mulher que foi resgatada, chegou afirmar que durante todo esse tempo que trabalhou, não chegou receber qualquer tipo de pagamento, ela apenas vivia na casa, comia e bebia sem uma remuneração.
Segundo a empregada, o trabalho era trocado ela trabalhava limpava passava cozinhava e recebia em troca, alimentação, moradia e vestuário, o Ministério do Trabalho afirmou que em 2017 eles chegaram a entrar neste caso, a senhora que vivia em estado de escravidão chegou a receber algumas parcelas do seguro-desemprego, mas por não ter experiência de viver sozinha acabou retornando para casa da patroa novamente.
O Ministério do Trabalho entrou com sentença contra mulher, ela terá que pagar uma multa de r$ 170.000 de indenização a mulher que está em estado de escravidão, deve ser indenizada por danos morais e racismo.
A sentença foi dada pela juíza substituta da Vara do Trabalho, Paula Leal, a mulher começou a trabalhar na casa da patroa em 1981, mas a rescisão prescreveu, a sentença foi somada nos últimos 5 anos de trabalho.
Em vários estados e regiões existem situações como esta, pessoas vivendo como escravos, apenas recebem a comida o teto as vestes e nem um salário, outros vivem condições precárias são obrigados a trabalhar e são tratados como escravos, alguns são presos e forçados ao trabalho.
Via: g1.globo.com