A jovem, que foi morta e carbonizada em Curitiba, teve o seu corpo identificado no IML da região, cerca de um mês após o crime. A Polícia Civil é a responsável pelas informações.
A jovem pôde ser identificada através do exame de arcada dentária, o qual constatou que se tratava de Ana Carla Dallacosta de Menezes, que tinha 21 anos de idade e morava na região norte do Paraná, em Rolândia.
Uma das hipóteses do motivo do crime, levantada pela polícia, é a de que a vítima era ligada a uma traficante da Vila Torres, em Curitiba. O corpo da moça foi encontrado no bairro Rebouças, na capital.
Carlos Menezes, o pai de Ana, postou um vídeo onde comentou sobre a dor de perder a filha para as drogas.
“Venho aqui, pelo fato de ter me tornado um homem público nesta cidade. Sou pai e nunca fui covarde. Não desejo para ninguém a dor que sinto. Nenhum pai ou mãe imagina passar pelo sofrimento que nós estamos passando. Lutei a vida toda, e nem todos sabem a dor ver um filho se envolver no maldito mundo das drogas”, disse o pai da jovem.
“Eles conseguiram identificar ela pela arcada dentária, eu desejo Justiça e vou deixar a polícia fazer o trabalho dela. A minha dor é infinita, pois isso não é nunca, o que um pai ou mãe deseja para seu filho ou filha. Estamos resolvendo alguns detalhes para liberar o corpo dela, o que é um processo difícil por causa do tempo que levou para que se fizesse o reconhecimento”, finalizou ele.
O corpo da jovem tem previa de ser liberado no IML, nos próximos dias, para a realização do enterro que ocorrerá no interior do Paraná.
Via: g1.globo.com