Edson Café: o triste fim do ex-integrante da banda Raça Negra que estava desacordado na rua e quase foi enterrado como indigente

O triste fim do ex-integrante da banda que alegou se sentir abandonado por seus ex-colegas e que enfrentou várias dificuldades em sua vida.

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Um ex-integrante da formação original da banda Raça Negra, Edson Café, nome artístico de Edson Bernardo de Lima, foi encontrado desacordado nas ruas de São Paulo e morreu aos 69 anos de idade.

O músico, que estava vivendo em situação de rua, foi achado desacordado em via pública no dia 31 de maio e morreu no hospital neste último domingo, dia 1 de junho.

As autoridades confirmaram que o caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado. Através de uma nota, foi dito que logo após ele ter sido encontrado, foi enviado ao Hospital Tatuapé, onde não resistiu.

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O corpo dele foi encaminhado ao IML Leste e identificado por exames periciais. Xênia Alves, uma amiga que chegou a prestar ajuda por um período de sua vida, detalhou como foi os seus últimos momentos:

“Ele pediu ajuda na rua. […] levou primeiro para o Carrão. Lá, ele infartou. Entubaram e o levaram para o Hospital do Tatuapé, onde ele faleceu, no dia 1º. Trouxeram o corpo dele para o IML do Artur Alvim […] ainda como indigente”, contou.

O cantor quase foi enterrado como indigente por não estar com os seus documentos no momento em que aconteceu sua morte. O corpo dele foi reconhecido de forma oficial pelos seus filhos, Junior e Fabio.

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A morte do artista encerrou uma longa trajetória, marcada por várias dificuldades, que começaram com um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que o impediu de tocar. Com isso, ele desenvolveu depressão e dependência química, vivendo por anos nas ruas.

Sendo um dos membros fundadores da banda, Edson tocava violão e pandeiro nos anos 1990. Contudo, em uma entrevista concedida em 2021, disse que se sentiu abandonado pelos ex-colegas e que não recebeu ajuda quando precisou.

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Juliana Gomes
Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.

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