Geralmente os vereadores são eleitos pelos eleitores, com o intuito de nos representar na assembléia legislativa, com a missão de legislar como também fiscalizar os atos do poder público.
Com tudo, na cidade de Uberlândia, situada no triângulo mineiro, no Estado de Minas Gerais. Os próprios vereadores ao invés de fiscalizar, foram eles os “fiscalizados”. Situação totalmente incomum.
Em ação do Ministério Público do Estado, na manha de hoje (16) foram cumpridos diversos mandados de prisão. Onde o MP contou com a ajuda da polícia para cumpri-los.
O fato curioso foi que os acusados foram os próprios vereadores da cidade. Ao todo foram 20 vereadores presos em duas operações do Ministério Público, devido a irregularidades acontecidas na câmara de vereadores da cidade.
Os vereadores foram alvos de operação que investigava possíveis desvios de verbas, além de fraudes em contratos realizados.
As ações foram batizadas com o nome de “má impressão” e “Guardião”, operações estas desencadeadas na manha de hoje (16).
Segundo o responsável das investigações os vereadores conseguiam notas fiscais frias de diversas empresas. E que em muitas das vezes, a empresa não conseguia nem ao mesmo produzir tudo o que constava nas notas, devido ao seu tamanho de pequeno porte.
Segundo a polícia, ainda resta mais um mandado a ser cumprido, porém o acusado ainda não tinha sido localizado. Destes 21 vereadores citados na matéria, 19 estão atualmente exercendo o mandato e os outros 2 se encontram afastados. Cabe ressaltar que a cidade de Uberlândia conta atualmente com 30 vereadores, 27 em exercício e 3 afastados, ou seja, mais da metade dos parlamentares foram presos.
Após as prisões a Câmara de Vereadores da cidade de Uberlândia conta atualmente com apenas 8 vereadores. Sendo apenas 5 deles eleitos diretamente nas eleições, e o restante por ser suplente de vereadores que foram presos.
Via: g1.globo.com