Em um depoimento, o empresário Cristiano Correia Souza e Silva, declarou que vendeu uma loja de chocolates para Flávio Bolsonaro, ele diz que ao tentar fazer uma denúncia por fraudes em notas fiscais, recebeu algumas ameaças por e-mail e mensagens. A loja está sendo investigada por lavagem de dinheiro.
O senador é dono da loja desde 2015 que fica em um shopping na Barra da Tijuca, e durante a investigação, o Ministério Público convocou Cristiano para dar depoimento. O mesmo comentou que, no final do ano de 2016, clientes relataram que a loja que Flávio havia comprado, estava vendendo produtos abaixo do preço da tabela da Kopenhagen.
O empresário também rotulou o ato como infração contratual e por este motivo, tentou entrar em contato com a matriz, que acabou fazendo uma fiscalização e confirmou que as notas fiscais eram emitidas com o preço total, mas o cliente pagava outro valor.
Uma consultora da Kopenhagen fez gravações pelo celular, no momento da venda com um preço menor que o da tabela, resultando na advertência e multa por conta das promoções da loja.
Flávio Bolsonaro e sua esposa, investiram mais de R$ 1 milhão na compra da loja de acordo com o Ministério Público, e conforme os promotores, o valor do investimento não era compatível com a renda do casal, além da descoberta que fizeram, de ter saído da conta dela R$ 350 mil para o comércio.
Cristiano relatou que tanto ele quanto a mulher, receberam ameaças via e-mail logo após ter feito a denúncia que acabou chegando a um grupo de franqueados da empresa. No dia 23 de dezembro de 2016, eles receberam por mensagem, uma imagem de pessoas sendo enforcadas, e fizeram um boletim de ocorrência contra as ameaças, mas acabaram não dando continuidade no caso por terem ficado assustados.
Via: g1.globo.com