A indústria musical sul-coreana, conhecida por sua intensa rotina e exigências elevadas, frequentemente se depara com questões relacionadas à saúde mental e bem-estar dos artistas.
O falecimento de jovens talentos não apenas comove os fãs, mas também levanta discussões importantes sobre os bastidores da fama e o suporte oferecido a esses profissionais.
No último domingo (29), foi confirmada a morte de Jaehyun, ex-membro do grupo F.ABLE, que integrou o cenário do K-pop a partir de 2020. A notícia veio a público por meio de uma publicação emocionada feita por Hujun, ex-colega de grupo, que expressou surpresa e pesar ao descobrir o ocorrido.
O ex-companheiro de banda compartilhou palavras de despedida e lamentou não ter podido estar presente no momento final do amigo, reforçando a ligação construída ao longo de quase cinco anos de convivência artística.
A confirmação do falecimento provocou uma série de homenagens por parte dos fãs, que utilizaram as redes sociais para lembrar a trajetória de Jaehyun e manifestar apoio.
Ele tinha 23 anos e travava uma luta, de forma discreta, contra uma leucemia, tal informação só foi exposta após seu falecimento. A ausência de detalhes reforça o caráter reservado que muitas vezes envolve essas situações, respeitando o momento de luto dos entes próximos.
Jaehyun fez sua estreia como integrante do F.ABLE por meio da Haeirum Entertainment. Durante o período de atividade, o grupo construiu uma base de fãs dedicada, encerrando suas atividades em 2023.
Após a dissolução, três dos integrantes decidiram continuar na música e fundaram o grupo ENPHAZE, enquanto outros seguiram caminhos diferentes. A morte de Jaehyun reacende discussões sobre a importância do acompanhamento psicológico no meio artístico e a necessidade de estruturas mais acolhedoras.
O episódio reforça o apelo por uma cultura que valorize não apenas o talento, mas também o bem-estar dos artistas, permitindo que construam carreiras duradouras com suporte emocional adequado.