Estudante de medicina faz relato impressionante após presenciar parto violento e viraliza: “chorei de raiva”

O relato é mesmo impressionante, muitas mulheres já se identificaram com a situação.

Uma estudante de medicina fez um desabafo chocante na internet após presenciar um parto violento realizado por sua professora. O relato sobre o caso de violência obstétrica que ela presenciou foi cometido com uma mãe de primeira viagem, uma adolescente de 16 anos.

A menina não quis se identificar porque teve medo de represálias por parte da médica, a seguir você vai ler alguns trechos do Desabafo da estudante:

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“Menina de 16 anos grávida pela primeira vez, chega a maternidade com contrações ritmadas de 7 cm de dilatação, não se queixava de dores fortes apenas desconforto e cansaço. Andamos pelo corredores do lado de fora da sala do pré-parto das 23 horas até meia-noite.

Tudo corria, bem eu fazia massagens na sua região lombar quando de repente a médica plantonista apareceu no local para atender outra paciente que estava na mesma sala, já que não havia pré-parto individual.

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Ignorando meu relato de que a paciente estava evoluindo muito bem a médica prescreveu ocitocina, hormônio usado para estimular as contrações, diretamente no soro, sem uso de bomba de infusão a correr sem controle preciso do número de gotas apesar de a paciente e a mãe dela terem dito que não queriam”.

“A obstetra aqui sou eu”! Disse a médica.
“A paciente Começou a sentir as contrações dolorosas ficando impossibilitada de caminhar. A obstetra mandou ela se deitar na cama para fazer o toque dizendo: ah você está fazendo é fiasco. Ela então rompeu a bolsa da parturiente, os batimentos cardíacos do bebê estavam ótimos eu escutava o sonar a cada 10 minutos preocupada com tanta ocitocina.

Eu tentava argumentar com a obstetra, Doutora ela está com contrações efetivas ritmadas mais ouvi: agora são meia-noite e meia vamos acabar com isso e repetiu quem é obstetra aqui? É tu?  Lá pelas 2 horas da manhã a paciente já estava com dilatação Total mas o bebê ainda estava alto e a doutora tacou outro soro com ocitocina na moça sobre protestos da mãe e da paciente e meus também.

Na sequência levei uma super bronca porque deixei a paciente beber água, bom quando o bebê desceu e estava quase nascendo à doutora com gestos rudes pediu para a paciente se levantar do leito e me pediu para levar a moça com dores para sala de parto que fica cerca de 10 metros.

Quando a cabeça do bebê vinha descendo lentamente os batimentos continuavam ótimos, mas a obstetra gritou para minha colega realizar a manobra de kristeller, manobra proibida por ser perigosa para mãe que consiste na aplicação de pressão na parte superior do útero com objetivo de facilitar a saída do bebê.

Minha colega se negou a realizar aquilo e a médica xingou todo mundo, mandou a enfermeira subir na escadinha e quase montar em cima da barriga da paciente que berrava para que parasse.

A menina dizia que doía muito e a médica mandou que ela calasse a boca, enquanto eu dizia que não havia necessidade daquilo.
A obstetra se enfureceu e fez uma episiotomia corte entre a vagina e o períneo da mulher procedimento também abolido por muitos médicos humanizados para facilitar a saída do bebê.

Estudante de medicina faz relato impressionante após presenciar parto violento “chorei de raiva”

Uma estudante de medicina fez um desabafo chocante na internet após presenciar um parto violento realizado por sua professora. O relato sobre o caso de violência obstétrica que ela presenciou foi cometido com uma mãe de primeira viagem, uma adolescente de 16 anos.

A menina não quis se identificar porque teve medo de represálias por parte da médica, a seguir você vai ler alguns trechos do Desabafo da estudante:

“Menina de 16 anos grávida pela primeira vez, chega a maternidade com contrações ritmadas de 7 cm de dilatação, não se queixava de dores fortes apenas desconforto e cansaço. Andamos pelo corredores do lado de fora da sala do pré-parto das 23 horas até meia-noite.
Tudo corria, bem eu fazia massagens na sua região lombar quando de repente a médica plantonista apareceu no local para atender outra paciente que estava na mesma sala, já que não havia pré-parto individual.

Ignorando meu relato de que a paciente estava evoluindo muito bem a médica prescreveu ocitocina, hormônio usado para estimular as contrações, diretamente no soro, sem uso de bomba de infusão a correr sem controle preciso do número de gotas apesar de a paciente e a mãe dela terem dito que não queriam”.

“A obstetra aqui sou eu”! Disse a médica.

“A paciente Começou a sentir as contrações dolorosas ficando impossibilitada de caminhar. A obstetra mandou ela se deitar na cama para fazer o toque dizendo: ah você está fazendo é fiasco.

Ela então rompeu a bolsa da parturiente, os batimentos cardíacos do bebê estavam ótimos eu escutava o sonar a cada 10 minutos preocupada com tanta ocitocina. Eu tentava argumentar com a obstetra, Doutora ela está com contrações efetivas ritmadas mais ouvi: agora são meia-noite e meia vamos acabar com isso e repetiu quem é obstetra aqui?
É tu?  Lá pelas 2 horas da manhã a paciente já estava com dilatação Total mas o bebê ainda estava alto e a doutora tacou outro soro com ocitocina na moça sobre protestos da mãe e da paciente e meus também.

Na sequência levei uma super-bronca porque deixei a paciente beber água, bom quando o bebê desceu e estava quase nascendo à doutora com gestos rudes pediu para a paciente se levantar do leito e me pediu para levar a moça com dores para sala de parto que fica cerca de 10 metros.

Quando a cabeça do bebê vinha descendo lentamente os batimentos continuavam ótimos, mas a obstetra gritou para minha colega realizar a manobra de kristeller, manobra proibida por ser perigosa para mãe que consiste na aplicação de pressão na parte superior do útero com objetivo de facilitar a saída do bebê.

Minha colega se negou a realizar aquilo e a médica xingou todo mundo, mandou a enfermeira subir na escadinha e quase montar em cima da barriga da paciente que berrava para que parasse. A menina dizia que doía muito e a médica mandou que ela calasse a boca, enquanto eu dizia que não havia necessidade daquilo.

A obstetra se enfureceu e fez uma episiotomia corte entre a vagina e o períneo da mulher procedimento também abolido por muitos médicos humanizados para facilitar a saída do bebê.
Não contente, a médica pediu para a enfermeira trazer o fórceps. Quando ela colocou, a paciente berrou de dor. E o corte, já enorme e feito contra a vontade de paciente, aumentou ainda mais, como um rasgo.

A médica puxou o bebê com o fórceps, desnecessariamente ao meu ver, porque o bebê descia, ainda que lentamente, era só ter paciência já que os batimentos cardíacos mostravam que tudo evoluía bem, não havia sofrimento fetal. Até o dorso do bebê estava à esquerda, como manda o figurino.

A médica olhou para mim, ao final e disse: “Você que ficou aí parada, sutura aqui a episiotomia!”. Levei mais de uma hora para suturar aquele corte.

Eu e minha colega anotamos tudo no prontuário. A “doutora” não gostou do nosso registro e “passou a limpo o prontuário”, fazendo nova folha de registro! E foi dormir.

Para completar ainda recebi bronca por “ter deixado a familiar entrar”. Quando retruquei dizendo que é lei federal, ouvi: “Mas eles não sabem”!
A minha paciente chorou e a mãe dela disse: “É assim mesmo, filha”. Eu disse que não, não era que não precisava ser assim, horrível, enquanto suturava aquele corte profundo, enorme, que ia até quase a nádega da moça.

Quando solicitei à enfermagem gelo perineal, para reduzir o edema, elas disseram: “Só se a Dra. prescrever!” Daí me humilhei na frente da obstetra para conseguir que fosse colocada a compressa de gelo. Consegui, mas ouvi que tinha sido bom “para ela ver que pôr filho no mundo não é brincadeira”!

Daí eu entendi que ela fez tudo isso porque a moça tinha apenas 16 anos. Também doeu ver que as pessoas não têm consciência de que isso é violência, mesmo depois de alertamos, eu e minha colega.

A mãe dela disse, no fim: “Olha, doutoras, eu não vou denunciar a médica porque a gente precisa dos médicos! A gente nunca deve fazer uma coisa dessas com quem cuida da gente”!

Foi de partir coração ouvir isso. A minha colega e eu choramos de raiva, de frustração, de tudo, no quarto dos internos. Esse foi o caso mais criminoso e horrível que eu assisti, o parto mais violento”.

 

Escrito por Pedro Machado

Apaixonado por marketing digital, colunista em diversos sites e páginas do facebook. Trabalhando como redator autônomo há mais de 5 anos. Contato: [email protected]