Recentemente os Estados Unidos declararam um maior apoio para a Argentina e a Romênia a fim de ingressar os dois países na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Porém, apesar de não ter nada oficial, o apoio americano em cima do Brasil é forte.
Durante uma visita do atual presidente Jair Bolsonaro à Washington, em março, o apoio dos Estado Unidos foi um dos assuntos mais falados e acordados durante toda a reunião. Nesta última quinta-feira, dia 10 de outubro, a agência Bloomerg divulgou uma reportagem que gerou uma grande repercussão.
Segundo a própria agência, o Estados Unidos desistiu oficialmente de apoiar a candidatura do Brasil para ingressar na OCDE. A reportagem apresentou dados baseados em uma carta escrita pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
A carta teria sido enviada ao secretário geral da organização e Mike teria dito que não queria discutir a ampliação do clube da OCDE para países mais ricos e o apoio seria apenas para as candidaturas da Argentina e Romênia.
Um dos funcionários da administração dos Estado Unidos afirmou que atualmente o apoio seria apenas para os dois países já citados, mas que o governo americano não descartaria em hipótese alguma a candidatura do Brasil
De acordo com o funcionário, os EUA querem que o número de integrantes da OCDE aumente de uma maneira gradual. O convite do Brasil para entrar no clube ainda estava de pé.
Valdo Cruz, colunista do G1, teve uma breve conversa com um dos assessores do presidente Jair Bolsonaro e recebeu algumas informações. O assessor explicou que o atual apoio dos americanos para a Argentina e a Romênia não passa de uma ordem cronológica.
Foi dito que os dois países pediram para participar da OCDE a mais tempo que o Brasil e por esta razão eles estão na frente. O assessor afirmou que no futuro o Estados Unidos vai retornar a sugerir o nome do Brasil.
Também se sabe que atualmente existe uma grande disputa interna na OCDE. A liderança está em jogo e vários países querem assumir o cargo.
O assessor do presidente não hesitou em dizer após os problemas internos serem resolvidos, o nome do Brasil aparecerá em alta. Até o momento o governo americano não se posicionou.
Via: g1.globo.com