Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos, resultado direto das mudanças no comportamento atmosférico global. Dentro desde novo cenário, alertas de clima extremo já se tornaram rotineiros.
Fenômenos como vendavais, chuvas torrenciais e microexplosões se manifestam com força destrutiva em diversas regiões do Brasil, afetando diretamente a infraestrutura, os serviços básicos e, sobretudo, a vida da população.
O Oeste do estado de Santa Catarina, uma área com histórico de episódios climáticos severos, voltou a enfrentar momentos de grande tensão com a ocorrência de um forte temporal que provocou estragos em larga escala nesta sexta-feira.
O município de Palmitos foi o mais afetado até o momento, com uma morte confirmada e outra sob investigação, conforme informado pelo Corpo de Bombeiros Militar de São Carlos.
Ventos intensos devastaram moradias, derrubaram árvores e interditaram vias importantes, incluindo trechos da BR-158 e estradas vicinais. Mais de 890 casas ficaram sem fornecimento de energia elétrica. Diante do cenário de destruição, autoridades locais consideram decretar situação de emergência.
Uma avaliação preliminar da Defesa Civil sugere que múltiplos fenômenos atmosféricos extremos tenham ocorrido, incluindo a possível presença de um downburst, capaz de gerar ventos superiores a 100 km/h em questão de minutos.
Além de Palmitos, outras cidades da região também registraram danos significativos. Em Maravilha, aproximadamente 2.700 residências ficaram sem luz e diversas árvores caíram.
No município de Caibi, 14 casas foram destelhadas e 16 moradores ficaram desalojados. Já em localidades como Cunha Porã, Iraceminha, Romelândia, Cunhataí e Modelo, os prejuízos envolvem quedas de galhos, interrupções no fornecimento de energia e destruição de estruturas menores.
A Defesa Civil estadual permanece em alerta, com equipes em campo realizando levantamentos e oferecendo suporte às famílias afetadas. A Região Metropolitana de Florianópolis, também foi severamente castigada pelos temporais.
Diante da crescente instabilidade climática, é fundamental que comunidades estejam preparadas e que planos de contingência sejam continuamente atualizados para mitigar os efeitos desses desastres naturais.