Bolsonaro a cada dia vem perdendo popularidade devido às afirmações sem base que declara aos seus apoiadores e que muitas vezes são contestadas.
Este é o caso ocorrido no último domingo, 03/04, em que, mais uma vez Bolsonaro foi contrariado após afirmar, durante manifestações, que as Forças Armadas estão ao lado do povo e da democracia.
Um dia após esta declaração, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em um comunicado, rebateu a fala do presidente e disse estar para defender a Constituição e manter a paz e harmonia para administração do país.
O comunicado do ministro Fernando Azevedo e Silva também defende a importância do isolamento e pede entendimento de todos os governadores do Brasil para o combate à pandemia do Covid-19.
Bolsonaro vem sendo alvo de críticas de diversas instituições, pois se mostra contra a quarentena e, constantemente, invoca manifestações contra o estado, ignorando todas as medidas necessárias e recomendadas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Levados por seu entusiasmo, apoiadores de Bolsonaro seguem seu exemplo e exigem uma intervenção militar, visto que acreditam que o Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso dificultam o trabalho do Governo.
Bolsonaro, capitão reformado do exército, frequentemente demonstra sua simpatia pela época da ditadura e se coloca como porta voz do povo brasileiro.
Além disso, o presidente está sempre envolvido em polêmicas como suas desavenças com o ex- ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e agora com a demissão de Sergio Moro que lhe rendeu a abertura de uma investigação.
Ademais destes dois casos, o presidente Jair Bolsonaro teve vetada, pelo ministro Alexandre de Morais, a nomeação de um amigo de seu filho para a direção da Polícia Federal, colocando também em sua mira, o STF. O veto ocorreu devido à desconfiança de que o presidente estivesse utilizando deste artifício para influenciar na apuração das acusações existente contra seus filhos.
Via: brasil.elpais.com