Acidentes envolvendo engavetamentos de caminhões podem ser devastadores, não apenas pelas colisões em si, mas pela complexidade de sua dinâmica e o impacto que geram no trânsito. Um exemplo trágico disso ocorreu na noite de segunda, dia 28 de abril, na BR-376, em Ponta Grossa, no Paraná.
Um engavetamento envolvendo cinco caminhões e um carro resultou na morte de um caminhoneiro de 24 anos e deixou dois outros motoristas feridos, além de causar um grande congestionamento na rodovia. O acidente aconteceu no km 491, no sentido Curitiba, onde o tráfego já estava lento devido a problemas mecânicos de outros caminhões na pista.
A causa do acidente foi atribuída a uma falha nos freios de um dos caminhões, que colidiu com a traseira de outros veículos que estavam parados na rodovia. O impacto foi tão forte que causou uma reação em cadeia: o caminhão envolvido na colisão inicial atingiu dois semirreboques e, com o empurrão, provocou o deslocamento de outros veículos, incluindo outro caminhão e um carro.
A vítima fatal, que dirigia o caminhão que causou a tragédia, era natural de Presidente Venceslau (SP), e estava acompanhada de um passageiro que, apesar de ferido, sobreviveu com escoriações. Outro caminhoneiro, de 51 anos, também ficou ferido e precisou de atendimento hospitalar.
Além da perda humana, o acidente gerou um bloqueio total da rodovia por cerca de nove horas, interrompendo o fluxo de veículos e causando um congestionamento de aproximadamente nove quilômetros. Esse engavetamento afetou também outras vias importantes da região, como a BR-373 e a PR-151, antes de o tráfego ser normalizado às 6h da manhã de terça, dia 29 de abril.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que todos os motoristas passaram pelo teste do bafômetro, com resultados negativos para o uso de álcool. O acidente é um lembrete trágico das consequências graves que podem surgir de falhas mecânicas em veículos pesados e a importância da manutenção adequada, especialmente em rodovias movimentadas como a BR-376.