Roseli Vaz, que está grávida e com 7 meses de gestação esperou por mais de 15 horas para conseguir regularizar o Cadastro de Pessoa Física (CPF), na agencia da Receita Federal, em Madureira na Zona norte do Rio de Janeiro nesta quarta-feira 22 de abril.
Por volta das 18h na terça-feira 21 de abril, ela teve que ir para a fila, para garantir seu lugar no dia seguinte. Roseli teve de passar a noite inteira deitada na calçada da Receita para conseguir atendimento no dia seguinte, por volta das 8h da manhã.
Ela contou que a sua gravidez é de risco, e atua como domestica. Um agente da Receita informou a ela que não poderia ser atendida, porque não estava com o documento de identidade em mãos, o que a fez acabar passando mal.
Após essa confusão toda, que acabou gerando revolta entre as pessoas que estavam presentes no local, alguns minutos depois de dizerem que não poderia ser atendida, eles voltaram atrás e informaram a ela que os documentos que ela possuía ali naquele momento seriam aceitos.
Após de mais de 15h de espera, ela acabou conseguindo regularizar o CPF.
Nessa mesma fila que Roseli estava, por volta das 8 da manhã, mais de 200 pessoas se aglomeravam para realizar a regularização do documento, e ainda conseguir primeiramente ter uma senha para o atendimento.
Assim como ela e milhares de brasileiros que não conseguiram ter respostas pelo site da Caixa, ou da Receita Federal, eles se sobrepõe a enfrentar aglomerações, mesmo em meio a uma pandemia que tem deixado milhares de mortos, apenas para conseguir se cadastrar no auxilio emergencial.
A aprovação já é outro assunto, que demora mais de 5 dias úteis para algumas pessoas que relatam ter problemas, tanto no auxilio, quanto no saque do dinheiro. Uma situação humilhante uma mulher grávida passar a noite deitada em uma calçada para tentar ter o beneficio do coronavoucher.
Via: g1.globo.com