Incêndios em ambientes fechados e de difícil evacuação, como os vagões de metrô, têm potencial para se transformar em grandes desastres, afetando centenas de pessoas em questão de minutos.
A combinação de espaço limitado, alta concentração de passageiros e pânico generalizado torna qualquer foco de fogo extremamente perigoso. Um episódio recente em Seul, capital da Coreia do Sul, acendeu um alerta sobre os riscos e a importância de medidas de prevenção e resposta rápida.
No dia 31 de maio, um homem de 67 anos causou um princípio de incêndio ao atear fogo dentro de um vagão lotado da Linha 5 do metrô da cidade. Imagens de segurança divulgadas no dia 25 de junho mostram o suspeito derramando um líquido inflamável no chão do vagão momentos antes de acender as chamas.
A correria foi imediata: passageiros correram, escorregaram e caíram enquanto tentavam escapar. Apesar da situação tensa, o incêndio foi controlado antes de se espalhar de forma incontrolável.
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O resultado, ainda assim, deixou seis pessoas feridas e um clima de insegurança entre os usuários do transporte público. De acordo com a Promotoria local, o ataque foi cuidadosamente planejado.
O suspeito, motivado por um desequilíbrio emocional relacionado a um processo de divórcio, teria comprado gasolina, descartado seus pertences e feito reconhecimento prévio das estações de maior movimento.
O episódio trouxe à memória um incêndio ocorrido em 2003, também na Coreia do Sul, que tirou a vida de 192 pessoas e levou a reformas importantes na segurança do metrô. Ainda assim, o caso atual mostra que ameaças imprevisíveis persistem.
Autoridades reforçam que o sistema de metrô de Seul é um dos mais modernos do mundo, mas mesmo ele não está imune a atos intencionais. A pior situação foi evitada por pouco reforça a importância de treinamentos regulares e evacuação eficiente.