Um ato de protesto que tinha como objetivo fazer uma homenagem às vítimas do convid-19 foi finalizado em confusão no Rio de Janeiro após um homem o invadir. O protesto iniciou por volta mais ou menos 4:00 horas da manhã dessa última quinta, dia11 de junho.
Os manifestantes furaram covas, onde puseram bandeiras e cartazes de protestos, na areia da praia de Copacabana. Onde 40 voluntários trabalharam no ato de cavar as covas rasas e fincar bandeiras do Brasil, cruzes e cartazes. Antônio Carlos Costa, que é o presidente da Rio da Paz, Ong responsável na realização da manifestação disse que as covas representavam os cemitérios em estado de lotação por todo o país, como os das cidades de Manaus.
O protesto tinha como principais reivindicações em sua pauta: uma assistência aos familiares das vítimas que se possam se encontrar em situação de vulnerabilidade durante a pandemia que estamos passando, exigia um cronograma de metas, que realmente tivesse efeito, para o combate do corona vírus, propostas pelos governos federal, estaduais, municipais e também exigia um profissional da área liderando o ministério da saúde.
O presidente da ONG. Rio da Paz, que organizou o protesto ainda disse que esperava uma modificação da situação de crise, porque atualmente não existiam metas, planejamento e nenhum momento o presidente da república demonstrou qualquer compaixão ou solidariedade pelas vítimas e suas famílias.
O protesto acontecia de maneira tranquila, até que pelo horário da manhã dessa quinta,11, um homem invadiu a área da manifestação e começou a derrubar as cruzes, que representavam as muitas vítimas que vieram a óbito derivado da pandemia de covid-19 no território do país.
Os voluntários da ONG relataram que o homem estava na companhia de um grupo que era composto por apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro, e que tanto o homem como o restante do grupo que invadiu o protesto, criticava a “esquerda”.
Tantos os manifestantes da Rio da Paz como o grupo de apoiadores do presidente trocaram muitas ofensas e segundo testemunhas, um senhor já idoso, foi o que mais se alterou e começou a derrubar as cruzes e bandeiras no local.
Logo após a confusão, as cruzes foram recolocadas no lugar por outro senhor que apoiava os manifestantes contra o governo e que se afirmou ser pai de uma das vítimas fatais.
Via: g1.globo.com