Homem não aceita fim de relacionamento e atira ácido da ex-mulher, assista o vídeo

José Gilbenes foi indiciado por tentativa de feminicídio e lesão corporal dolosa, ele também é acusado de atirar ácido contra a irmã da ex-esposa, embora esse momento não tenha sido flagrado em câmera.

Um crime chocante comoveu moradores da cidade de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, depois que um homem perseguiu a ex-mulher enquanto atirava ácido em sua cabeça.

O momento da agressão foi filmado por câmeras de segurança de uma loja, onde a mulher entrou para pedir socorro. Erivânia Vicente dos Santos tentava escapar do ex-marido, mas ele entrou na loja atrás dela e continuou arremessando ácido mesmo dentro da loja.

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José Gilbenes dos Santos Galvão confessou o crime e se entregou, mas não ficou preso.

Segundo o delegado que comanda o caso, o código civil prevê que, em caso de apresentação espontânea, o agressor não deve ser preso. José Gilbenes foi indiciado por tentativa de feminicídio e lesão corporal dolosa, ele também é acusado de atirar ácido contra a irmã da ex-esposa, embora esse momento não tenha sido flagrado em câmera.

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“Ele não fica preso porque, com a apresentação espontânea, o Código de Processo Penal impede a prisão. Mas ele foi interrogado e indiciado com base na Lei Maria da Penha”, explicou Leonam Pinheiro, delegado do 17º Distrito Policial da cidade


José afirma que agiu por impulso e declarou estar arrependido. “Peço desculpas a ela e à família dela. Estou muito arrependido”, afirma.

Segundo a polícia, ele agiu depois de não aceitar o fim do relacionamento e ao ver a mulher em uma loja de roupas com outro homem decidiu ir até lá com o ácido.

Ele afirma ter conseguido a substância na casa da mãe, que usa o ácido para desentupir a pia.

“Ele confessou que jogou o ácido. Ele disse que tem a substância em casa porque a mãe dele é cega e utiliza o produto para desentupir pias e vaso sanitário. Quando ele viu a ex-mulher em uma loja de roupas com um homem, ele foi até lá jogar o ácido nela”, contou o delegado.

Evanessa Rodrigues, dona da loja onde Erivânia entrou para pedir socorro da detalhes do momento de desespero. “Ela chegou até o degrau da loja, fora da loja, quando ele jogou o líquido nela.

E ela em um momento de desespero para pedir ajuda, ela adentra a loja, e ele vem seguindo ela e continua derramando o líquido nela, e ela gritando: ‘Por favor, água! por favor, água, me molhe, me molhe! Tá queimando, tá queimando!’. E a gente naquele desespero todo”, contou.

Escrito por Pedro Machado

Apaixonado por marketing digital, colunista em diversos sites e páginas do facebook. Trabalhando como redator autônomo há mais de 5 anos. Contato: [email protected]