Infelizmente mais uma mulher foi vítima de feminicídio, uma professora de 28 anos, identificada como Maxeline da Silva dos Santos. Ela foi assassinada pelo ex-namorado, o guarda municipal Valtenir Pereira da Silva de 35 anos.
O crime aconteceu em Campo Grande e ele usou uma arma de fogo, no momento do crime Maxeline estava em um churrasco com os amigos e outras pessoas foram atingidas com os disparos.
Os dois namoraram por cerca de sete meses e Valtenir não aceitava o fim do relacionamento, a perseguia constantemente. Por esse motivo ela registrou vários boletins de ocorrência contra o ex-namorado.
De acordo com a delegada Fernanda Félix da delegacia especializada no atendimento à mulher ele chegou a ser notificado para não se aproximar da mulher, mas não respeitou a ordem judicial e 5 dias após, matou a ex-namorada.
Maxeline, fez uma publicação no Facebook, mas parecia uma premonição, ela publicou o texto que falava sobre feminicídio no Brasil, dizendo que se o coronavírus a cada duas horas, matasse uma pessoa totalizando mais de 4000 mortes por ano, o Brasil estaria em grande desespero, mas se uma mulher morrer a cada duas horas, ninguém se importa, não é uma epidemia.
O guarda civil está sendo procurado por feminicídio, homicídio e tentativa de homicídio, pois além de atingir Maxeline, uma mulher está do hospital respirando com ajuda de aparelhos e um homem foi morto no local.
O guarda municipal está foragido, mas continua publicando nas redes sociais e deixou um recado para os pais e amigos sobre o que ele fez, foi um ato impensado de desespero. A família da moça comentou nas redes sociais como um sujeito desse pode ser guarda municipal.
De nada adiantou a medida protetiva, pois não é crime ameaçar, Maxeline era querida pela família tinha muitos amigos, foi aprovada em um concurso público no início do ano para trabalhar como professora e a loucura desse homem acabou com o sonho dela e de toda a família.