Colisões frontais continuam sendo uma das principais causas de mortes em rodovias brasileiras, evidenciando o perigo constante que motoristas enfrentam em trajetos intermunicipais e estaduais.
Na tarde de quinta-feira, 8 de maio, um grave acidente na rodovia BA-290, que corta o município de Teixeira de Freitas, que etá localizado no extremo sul do estado da Bahia, resultou em quatro vítimas fatais, reacendendo a discussão sobre segurança viária em trechos com tráfego intenso e infraestrutura limitada.
A tragédia envolveu dois automóveis que colidiram de frente, provocando a morte imediata dos ocupantes. As vítimas foram identificadas como:
- Mailon Custódio dos Santos, de 20 anos;
- José Paraíso dos Santos, de 47;
- Adevanio Fernandes dos Santos, de 56;
- Vera Lúcia da Oliveira, de 61 anos.
(Vítimas foram identificadas como José Paraíso dos Santos (à esquerda); Mailon Custódio dos Santos (ao centro); Adevanio Fernandes dos Santos (ao centro); e Vera Lúcia da Oliveira (à direita)
As circunstâncias exatas do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades. Não foi confirmado se todas as vítimas estavam em um único veículo nem se havia outros ocupantes nos automóveis envolvidos.
Após o acidente, equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram acionadas para realizar a perícia no local. Os corpos foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju, onde passaram por exames de necropsia.
A previsão é de que sejam liberados para sepultamento na sexta-feira, dia 9. As investigações devem esclarecer como ocorreu a colisão e se houve falhas mecânicas, humanas ou de sinalização na rodovia.
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A BA-290 é uma via de ligação importante no extremo sul da Bahia, com registro frequente de acidentes graves. Situações como essa revelam a urgência de medidas mais eficazes de prevenção, como a ampliação da sinalização, a duplicação de trechos perigosos e campanhas educativas voltadas para motoristas.
Além da dor das famílias que perderam entes queridos, episódios como esse colocam em evidência o desafio permanente de reduzir os índices de mortalidade no trânsito, especialmente em regiões onde a fiscalização e as condições de tráfego ainda deixam a desejar.
