Esse caso deixou o mundo chocado, uma bebê indígena foi encontrada em uma cova enterrada viva, porque a avó pensou que a criança estaria morta.
Hoje ela está bem e conseguiu se recuperar depois de receber todos os cuidados necessários no hospital ond foi internada.
A garotinha foi internada na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, no Mato Grosso, o hospital informou que a menina se recuperou muito bem.
O procurador de Justiça Paulo Prado irá decidir com quem ficará a guarda da criança. A informação foi divulgada pelo portal Olhar Direto.
O nome da criança é Analu Paluni Kamayura Trumai ela teve que passar por uma cirurgia no dia 3 de julho para a retirada de um cateter após ter uma grande melhora em suas funções renais.
No dia 5 de maio, a menina foi resgatada viva depois de passar cerca de sete horas em uma cova com 50 centímetros de profundidade na cidade de Canarana.
Os policiais conseguiram chegar até o local por causa de uma denúncia anônima que receberam contando toda a situação.
A bisavó da menina, Kutz Amin, uma senhora de 57 anos, disse que o bebê não chorou logo após o parto e por causa disso, ela achou que a criança estivesse morta.
Seguindo os costumes da comunidade indígena, ela enterrou o corpo do bebê no quintal e não comunicou nada as autoridades. A mulher acabou sendo presa.
A avó da criança, Tapoalu Kamayura, de 33 anos, também foi presa. A polícia chegou à conclusão de que elas premeditaram e planejaram juntas enterrarem a recém-nascida, seguindo os seus costumes.
Quando o fato aconteceu, a família contou que a mãe da criança, ainda muito jovem, de apenas 15 anos, teria tido a bebê no banheiro da casa, mas ao nascer, disseram que ela havia caído e batido a cabeça no chão. De acordo com Damares Alves, representante da ONG ATINI, a mãe da criança é de uma etnia do Parque Nacional do Xingu onde não se permite mães solteiras. Damares explicou ainda que as mães sofrem ao enterrar as crianças, mas atendem ao costume da tribo indígena, mesmo que não concordem com o ato.