Lula deixa carceragem da Polícia Federal para ir a velório de neto em São paulo

A autorização para que o ex-presidente participasse do velório do neto foi concedida pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

Às 7 horas da manhã deste sábado, dia 02 de março, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena desde 7 de abril de 2018, para ir ao velório do neto.

O pequeno Arthur Lula da Silva, de 7 anos de idade, que visitou o avó por duas vezes em Curitiba faleceu de forma repentina e precoce vitima de infecção por meningite meningocócica.

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O ex-presidente saiu da sede da Polícia Federal (PF) em um helicóptero da Polícia Civil e seguiu para o Aeroporto do Bacacheri, também na capital, e embarcou em uma aeronave do governo do Paraná. O avião decolou do terminal aéreo às 7h19.

A autorização para que o ex-presidente participasse do velório do neto foi concedida pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

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As circunstâncias do transporte até o local não foram informadas pela Justiça. O processo de execução penal do ex-presidente está sob sigilo.
O Governo do Paraná colocou à disposição o avião do estado para fazer o transporte do ex-presidente até São Paulo.

O pedido feito pela defesa itava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que “os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.

Na petição, a defesa de Lula se compromete “a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado”. O velório ocorre a partir da noite desta sexta no cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Em 29 de janeiro deste ano, o Supremo Tribunal Federal autorizou Lula a sair da carceragem da PF para ir ao velório do irmão Vavá.A decisão saiu pouco antes de o corpo de Vavá ser sepultado e, por isso Lula não pode se fazer presente no sepultamento do irmão que tanto amava.

Na oportunidade, a autorização saiu após o pedido ser negado pela Justiça Federal, na primeira instância pela juiza Calorina Lebbos, e na 2ª instância pelo desembargador Leandro Paulsen. Desta vez deu tudo certo.

Escrito por Pedro Machado

Apaixonado por marketing digital, colunista em diversos sites e páginas do facebook. Trabalhando como redator autônomo há mais de 5 anos. Contato: [email protected]