A Polícia Civil do estado de Minas Gerais, realiza as investigações levando em conta a hipótese de homicídio, em relação ao caso da mulher que entregou um corpo de bebê para sua vizinha guardar, alegando que era carne, já há um ano.
A mulher, que tem 30 anos de idade e é da Bahia, prestou depoimento na tarde desta terça-feira, dia 30 e posteriormente foi presa.
De acordo com informações do delegado Alexandre Fonseca, o responsável pelo caso, a mulher disse que decidiu esconder a gravidez e o corpo do bebê, por medo que os traficantes da comunidade, descobrissem o aborto. A mulher não possui nenhum tipo de ligação ao tráfico e nem mesmo passagens pela polícia.
“Ela disse que já tem dois filhos e que não queria um terceiro, e assim, decidiu que abortaria a criança. Ela conseguiu uma quantia, e em uma região de Belo Horizonte, comprou um medicamento de R$ 1.300 para o aborto”, disse o delegado.
“Ela então ficou hospedada em um hotel, e ali ingeriu o abortivo e, de acordo coma versão contada por ela, a criança teria nascido. Ela então teria dormido um pouco e ao acordar percebeu que o bebê já estava sem vida”, continuou ele em entrevista.
Porém, exames feitos na criança mostraram que se tratava de uma menina recém-nascida e não de um feto, o que foi dito de início, além de indicar que o medicamento abortivo não teve ligação com sua morte, e devido a isso, a polícia trabalha investigando um possível homicídio.
Via: noticias.uol.com.br