Durante essa pandemia do coronavírus, os profissionais de saúde vem se dedicando ao máximo para que todos os infectados e suspeitos recebam a devida atenção e tratamento. Com a rotina mais intensa nessas últimas semanas, alguns médicos têm se sentido sobrecarregados.
No último domingo, 26 de abril, a médica Lorna Breen, de apenas 49 anos de idade, acabou tirando a própria vida. O fato ocorreu em Charlottesville, Estados Unidos, e chocou a população, causando uma grande comoção. Segundo informações, a médica estava trabalhando incessantemente para que pudesse combater o coronavírus e tratar seus pacientes.
Segundo a família da médica, Lorna estava trabalhando um total de 18 horas por dia. A médica estava na linha de frente no combate ao Covid-19 no hospital em que trabalhava, o New York- Presbyterian. O hospital localiza-se em Manhattan.
A médica chegou a contrair a doença e passou pelo tratamento. Cerca de uma semana e meia após se recuperar, Lorna voltou à sua rotina no hospital. Segundo o pai da médica, não há uma ideia do que pode ter motivado a filha a tomar essa medida desesperada.
“Ela estava na trincheira da linha de frente. Certifique-se de que ela seja elogiada como uma heroína, porque ela era. Ela é uma vítima (do coronavírus) tanto quanto qualquer outra pessoa que morreu.”, declarou o pai de Lorna.
Não se sabe ao certo o que pode ter levado Lorna a tomar a decisão que tomou, mas ela não foi a única profissional da área da saúde a tirar a própria vida. Acredita-se que a grande pressão sobre a grande demanda de pacientes tenha sido o motivo de todos esses suicídios. Outro motivo também pode ser o fato de saberem como os pacientes ficam e acabarem tirando a vida quando testam positivo.
Pandemia
A pandemia causada pelo covid-19 tem causado danos ao mundo todo. Diversos países do mundo relataram infecções causadas pelo coronavírus.