Médicos brasileiros fazem algo inédito ao corrigir mal formação de um feto ainda na barriga da mãe

O tempo vai passando e cada vez mais a medicina está avançando, a prova disso aconteceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Dia 17 de junho é uma data que entra para a história quando médicos realizaram uma cirurgia inédita na medicina, esse feito foi realizando aqui no Brasil, no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) em São José Do Rio Preto, São Paulo; onde um feto teve uma má formação corrigida ainda dentro do ventre da mãe.

Com aparelhos que tornam procedimentos cirúrgicos cada dia menos invasivos e mais rápidos, esse foi o primeiro caso no mundo de uma cirurgia nessas circunstancias. Segundo informações, o bebê sofria de uma condição chamada de gastrosquise; que se trata de uma abertura da pele e músculos que acaba fazendo com que os intestinos do feto fique para fora do abdome.

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O procedimento conhecido como Fetoscopia, só havia sido realizado em pacientes que já haviam nascido. A equipe médica que realizou o procedimento contou com o auxilio de outras equipes médicas Hospital Albert Einstein, de São Paulo, da Universidade de Taubaté e do Hospital de Baia Blanca, na Argentina.

Cirurgia feto

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O procedimento que foi minimante invasivo, assemelhando a uma laparoscopia, durou num todo 1h e 40 min; onde foram feitas quatro pequenas incisões na barriga da gestante por onde foram introduzidos os “Braços”: instrumentos que possibilitam a visualização e a realização do procedimento; de recolocação do intestino do feto no abdome e o fechamento do mesmo.

Segundo os médicos, a realização desse procedimento ainda dentro do útero da mãe diminui drasticamente as chances de uma possível infecção, o que poderia ocorrer quando a operação e feita normalmente após o nascimento do bebê; por ser um ambiente estéril o útero da mãe alem de proteger o bebê de possíveis infecções ainda auxilia na cicatrização mais rápida da cirurgia.Após o precedimento geralmente há algumas restrições na alimentação do bebê, mas nesse caso como o bebê é alimentado via cordão umbilical vindo da mãe, o bebê após o nascimento poderá se alimentar normalmente o que é outra grande vantagem do procedimento.

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Um bebê que passa por esse procedimento cirúrgico após o nascimento, sofre com uma infecção nas alças intestinas o que lhe impede de ser alimentado via aleitamento materno, sendo necessário uma nutrição parental o que acaba resultando em uma internar por mais de 30 dias.

Para a mãe o procedimento além de não ser invasivo e de ser de minimo risco para ela, um fator importantíssimo é o emocional da gestante uma vez que o que lhe causava preocupação durante a gestação pode ser resolvido com 99% de chance de sucesso ainda dentro do útero.

O hospital informou que após o procedimento, tanto mãe quanto o bebê estão estáveis e que permanecerão em observação até que o tempo de pós cirúrgico se finde e eles possam ter enfim alta hospitalar e irem para casa aguardar até o nascimento do bebê.

Segundo informações, o bebê estaria com 33 semanas de gestação quando foi operado o que daria um toral de sete semanas para um recuperação ainda dentro do útero, mãe e bebê continuação tendo após a alta hospitalar um acompanhamento especial  para evitar possíveis complicações.

Escrito por Pedro Machado

Apaixonado por marketing digital, colunista em diversos sites e páginas do facebook. Trabalhando como redator autônomo há mais de 5 anos. Contato: [email protected]