O caso que envolve a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado sem vida em uma obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou um novo e impactante desdobramento.
A Polícia Civil agora considera como uma das principais hipóteses que o empresário pode ter sido imobilizado com um golpe corporal conhecido como “mata-leão” por um segurança do evento que ocorria no local.
A investigação busca entender os detalhes dessa ocorrência que segue cercada de dúvidas e repleta de lacunas intrigantes. Adalberto desapareceu no dia 30 de maio, após sair de um evento de motocicletas.
Segundo relatos, ele havia se despedido de um amigo e enviou uma mensagem para a esposa dizendo que estava indo para casa. No entanto, nunca mais foi visto com vida. Seu corpo foi encontrado dias depois, em um buraco de três metros de profundidade, em uma área de obras dentro do autódromo, sem calça e sem os tênis que usava.
Além da hipótese do golpe corporal, os investigadores também trabalham com a possibilidade de que o empresário tenha sido vítima de uma substância entorpecente conhecida popularmente como “boa noite, Cinderela”, aplicada dentro de seu carro.
Marcas de sangue encontradas em diferentes pontos do veículo reforçam essa linha de apuração, embora ainda não haja confirmação de a quem pertence o material genético. Depoimentos de organizadores do evento e imagens de segurança estão sendo usados para reconstruir o trajeto de Adalberto.
A área onde o corpo foi localizado é de acesso restrito, o que levanta suspeitas de que quem o colocou ali conhecia bem o local. A causa da morte apontada pelo IML foi compressão torácica, o que levanta a possibilidade de que Adalberto estivesse desacordado, mas ainda vivo, quando foi deixado no buraco.
Os próximos passos da investigação envolvem análise de exames toxicológicos e novas oitivas, enquanto familiares e amigos aguardam respostas para esse caso dramático e ainda sem solução clara.