O que deveria ser um momento de celebração esportiva e união em homenagem ao Dia do Trabalhador terminou em tragédia na manhã desta última quinta-feira (1º), na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas.
Durante a Corrida Nacional do SESI, realizada na região do Complexo da Ponta Negra, cinco atletas foram atropelados por um motorista embriagado, transformando a festividade em cenário de caos e socorro emergencial.
O condutor responsável pelo acidente foi identificado como Aleff Jardeu Oliveira Valente, de 29 anos. Ele foi preso em flagrante logo após a colisão, e um teste de alcoolemia confirmou que ele havia ingerido álcool antes de assumir a direção.
A imprudência custou caro a participantes da corrida, que contava com diversos atletas locais e entusiastas do esporte. Segundo informações da Federação Desportiva de Atletismo do Estado do Amazonas (FEDAEAM), os cinco feridos foram socorridos com rapidez e encaminhados a diferentes unidades de saúde.
Dois deles apresentaram quadro clínico mais grave. Um paciente precisou ser levado à sala de cirurgia e está em processo de avaliação com exames especializados, enquanto outro sofreu fratura no tornozelo e segue sob observação médica.
A FEDAEAM reiterou seu apoio às vítimas e suas famílias, além de destacar que está colaborando ativamente com as autoridades para garantir a apuração rigorosa dos fatos. A entidade reforçou o compromisso com a segurança dos eventos esportivos e lamentou profundamente o ocorrido.
Aleff Valente foi conduzido à delegacia e deve responder por crimes de trânsito agravados por embriaguez e lesão corporal. O caso reacende debates sobre a responsabilidade no trânsito e a fragilidade da segurança em eventos ao ar livre, especialmente quando ocorrem em vias públicas.
A corrida, que faz parte de uma ação nacional promovida pelo SESI em várias cidades do Brasil, teve seu propósito manchado por um ato de irresponsabilidade.
A tragédia também impõe reflexões urgentes sobre a fiscalização de motoristas e a estrutura de segurança em atividades esportivas de grande escala, onde a preservação da vida deve ser sempre a prioridade absoluta.