Durante uma noite do último sábado (3), na região norte do estado do Paraná, um acidente fatal ocorrido em uma estrada rural entre Mandaguaçu e o distrito de Pulinópolis deixou uma comunidade abalada e uma família devastada.
Nessas vias menos movimentadas e muitas vezes mal sinalizadas, acidentes podem ocorrer de forma repentina, com consequências irreparáveis. Em muitos casos, a mistura entre fatores ambientais, falhas mecânicas ou simples distrações pode desencadear tragédias com efeitos duradouros.
A colisão aconteceu por volta da PR-548, envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete que seguiam em sentidos contrários. De acordo com relatos de testemunhas, o motorista da caminhonete teria invadido a pista oposta e colidido de frente com a moto.
A força do impacto foi tão intensa que provocou o capotamento da caminhonete. O condutor da motocicleta, Vitor Mateus Amorin dos Reis, de 28 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local.
A Polícia Científica de Maringá foi acionada e realizou os procedimentos de perícia na Rua Constante Pinelli, onde ocorreu a tragédia. O que torna o episódio ainda mais doloroso é que o motorista da caminhonete era tio da vítima.
Gravemente ferido no acidente, ele foi levado ao hospital em estado de choque, principalmente após reconhecer o sobrinho como a pessoa que havia sido fatalmente atingida.
Devido à gravidade do seu estado clínico, não foi possível realizar o teste do bafômetro imediatamente. A Polícia Civil do Paraná investiga o caso, analisando o laudo da perícia e colhendo depoimentos de familiares e testemunhas para determinar o que levou à colisão.
A tragédia evidencia os riscos das rodovias rurais, frequentemente marcadas por curvas perigosas, pouca iluminação e ausência de fiscalização constante. Não há informações sobre o velório e sepultamento da vítima.
Em paralelo, também acende um alerta sobre os efeitos emocionais de tragédias familiares, especialmente quando envolvem a perda inesperada de um ente querido em circunstâncias tão próximas.