Uma mulher de 23 anos denunciou uma ocorrencia de estupro após marcar encontro por aplicativo no Ceará. De acordo com a informação apresentado à polícia, a vítima foi levada à força para o apartamento do suspeito na noite da quinta-feira (7). O fato foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher em Fortaleza nesta sexta-feira (8).
De acordo com a vítima, que teve a identidade preservada, o suspeito a convidou para sair e se conhecerem melhor. O homem, de 34 anos, buscou a jovem em casa e foram para um bar no Bairro Joaquim Távora, onde estiveram aproximadamente duas horas e meia no estabelecimento.
Conforme a jovem, na hora de ir embora, ela solicitou ao suspeito que a deixasse na casa de um amigo. Mas não foi isso o que aconteceu. De acordo com ela, o suspeito a levou para o apartamento dele e, como ela estava alcoolizada e o local escuro, só percebeu que havia algo de errado ao chegar na frente do condomínio do suspeito, no Bairro Montese.
“Em nenhum instante ele me avisou que iria me levar para a casa dele. Desviou o caminho sem o meu consentimento e me levou à força para o apartamento”, falou a vítima.
A jovem informou que o suspeito parou o carro, a colocou nos braços e subiu para o apartamento. Conforme o relato, a vítima tentou resistir ao ser levada pela escada, porém ela estava sem forças.
Ao entrar no apartamento, o suspeito tentou agarrá-la, puxando-a pela cintura. Neste momento, a vítima falou que conseguiu empurrar o homem, que rasgou a camisa que ela usava.
“Eu gritei para chamar a atenção dos vizinhos e ele se trancou no quarto”, relatou. Foi quando ela conseguiu escapar e chamar um motorista de aplicativo. “Desci as escadas, a grade tava trancada, mas eu consegui forçar e abrir. O motorista me ajudou e chamou a polícia, mas eles não conseguiram fazer contato com o homem, pois ele estava trancado”, declarou.
A jovem falou ainda que está recebendo ligações de números diferentes do suspeito. Ela denunciou ainda que, durante a sexta-feira, recebeu recados do homem chamando-a de louca e outros xingamentos.
Investigações
Em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza está investigando o caso.
Apesar de não ter havido conjunção carnal, o Código Penal Brasileiro prevê que o caso pode ser enquadrado como estupro de vulnerável, já que a vítima não tinha total discernimento ao sofrer o ato libidinoso, ao ser agarrada nas nádegas.