Casos de violência doméstica e feminicídios continuam a assombrar o Brasil, deixando um rastro de dor e impunidade. Muitos desses crimes acontecem dentro do próprio lar, um ambiente que deveria ser seguro.
Quando uma mulher sofre agressões constantes, o desfecho pode ser trágico, como no caso de Jhuridek Jindriska Moreno Gonzalez, de 37 anos, assassinada com sete tiros na frente do próprio filho. O pedido de ajuda pode ser a única chance de escapar desse ciclo de violência.
O crime aconteceu na última terça, dia 4 de março, no bairro Pricumã, zona Oeste de Boa Vista. Testemunhas relataram que ouviram os disparos, mas não conseguiram identificar o autor. Quando saíram para ver o que havia acontecido, encontraram a vítima caída no chão, já sem vida, enquanto seu filho de apenas 5 anos estava ao lado do corpo.
A Polícia Militar foi acionada por uma vizinha que ouviu os tiros. Ao chegar ao local, os agentes encontraram sete cápsulas de munição de pistola, mas ainda sem confirmação do calibre da arma. O corpo de Jhuridek foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização dos exames de necropsia.
Felizmente, o menino de 5 anos não foi atingido pelos disparos, mas presenciou toda a cena do assassinato da mãe. Diante da ausência de familiares no local, o Conselho Tutelar foi chamado para prestar assistência à criança, que agora enfrentará as consequências psicológicas desse trauma irreparável.
O caso ainda está sob investigação da Polícia Civil do estado, que busca esclarecer a autoria do crime e também a motivação do assassinato. Esse é mais um exemplo da brutalidade da violência contra as mulheres e da necessidade urgente de políticas públicas que garantam proteção e apoio às vítimas.