A delegada de policia, Isis Leal, ouviu algumas mulheres que foram vitimas de um homem que conheceram em um site de relacionamento na internet, elas contam como foi ele deu o golpe, para que sirva de alerta.
Em Goiás, uma das vítimas procurou a delegacia de policia e relatou que perdeu R$ 100 mil reais após comprar um carro e fazer empréstimos para ele. A Polícia Civil investiga o caso e se ele tem ajuda de outras pessoas.
Uma outra vítima diz que conheceu o homem na internet e por ele se apaixonou, o homem se apresentou como advogado de uma empresa multinacional e disse que era descendente de italianos.
Após 20 dias de namoro, ele pediu para que eu trocasse alguns cheques para, ele pediu também para que o meu pai fizesse um empréstimo no valor de R$ 10 mil e pegou um valor de R$ 2,5 mil emprestado do meu irmão.
Ele deixou um prejuízo pra mim e para minha família o valor de R$ 22 mil”, disse a mulher que não quis se identificar.
Por meio de um número de telefone passado por uma das vítimas, o G1 tentou entrar em contato com o homem, mas as ligações eram encaminhadas a todo momento para a caixa de mensagens.
Em uma rede social, outra mulher faz alertas, dizendo que ele aplica os golpes em mulheres do Distrito Federal e de Goias, após conhece-las em sites de relacionamento.
De acordo com a Polícia Civil, além das vítimas que moram no Entorno do Distrito Federal, outra mulher, em Silvânia, também registrou queixa contra o mesmo homem.
As investigações apontam que ele pratica os golpes com a ajuda de outras pessoas.“Ele fala para depositar para a filha dele, para a ex-mulher dele, que precisa dar esse dinheiro para elas e elas vão recebendo nas contas e ele não fica com esse registro nas contas bancárias dele”, disse a delegada Isis Leal.
Muitas outras mulheres podem ter sido vítimas do mesmo homem. “É de suma importância a cautela que precisam ter em toda a rede social e as mulheres devem ficar mais atentas a esses relacionamentos, principalmente em internet, porque a gente não conhece quem são essas pessoas que estão do outro lado da tela de um computador ou de um celular”, completou a delegada.