Uma mulher indignada com a situação, gravou um vídeo, quando ela e o marido regressavam de uma Unidade Básica de Saúde, onde transportavam a filha de 9 anos num carrinho de mao.
A mulher alega, que ainda procurou ajuda por um carro de saúde, mas a resposta que teve, é que naquele momento nenhum estaria disponível para fazer o serviço. A filha do casal de 9 anos, sofre de um síndrome que lhe afeta os rins e fica impossibilitada de andar.
“Naquele momento,me senti desprezada e humilhada. Jamais pensei viver esse momento. Sabe porque filmei?Porque na verdade dói. O governo, só libera o carro de saúde para socorrer todo mundo, mas quando somos nós a precisar, cadê ele?”, diz a mãe da menina indignada com a situação.
Após Giovania Carmo, receber a resposta que nenhum veículo de saúde estaria disponível para fazer o transporte da menina, e devido a ela não poder caminhar por estar inchada provocado pela doença, ela e o seu marido, transportaram a menina com ajuda de um carrinho de mão.
Que infelizmente não é a primeira vez que o casal tem que improvisar um transporte para ajudar a filha.
“Ainda fui atrás do carro da saúde, mas me falaram que estava uma grávida à espera. Depois mais tarde, soube que a mesma grávida, acabou por ser transportada pelo serviço do Samu e vi o carro ser usado para outra pessoa.
Ele fica ali parado, e quando precisamos temos que testar com gasolina, e pagar a uma pessoa que conduza quando a gente precisa”, fala a mãe.
Os pais de Maria, recorreram a um cobertor que ajudou a transportar a criança sem magoar para o carrinho de mao. Para ela ter um pouco mais de conforto, até chegar à unidade.
Então como outro cobertor, também colocaram no travesseiro para sentir mais acomodada. Nesse dia, estava muito quente e muito sol, com ajuda de uma toalha, tamparam o rosto dela.
“Ela não pesa muito, mas mesmo assim são 36kg, e eu não consigo pegar nela para carregar, e o pai também não aguenta. Eu fui dando um empurrão no carrinho, e ele empurrando de volta até conseguir acomodar”.
Maria descobriu que tinha a doença em 2015, depois de passar por diversas consultas, e exames. Foi a partir desse dia, que ela administra medicamentos diariamente.
“Tem alturas, que ela fica uma semana, sem qualquer dor ou problema, até chega a estar um mês sem inchar. Anteriormente ela só sofria de inchaço, mas agora ela chora de dor de rins, e diz que o seu medo de morrer é grande. Ela fica não inchada, que nenhuma roupa de criança, lhe serve”, desabafa Giovania.
A prefeitura se manifestou sobre o caso.
A assessoria da mesma, confirma que a comunidade e Pandeiros, tem na sua posse um carro que é custeado pelo município, que serve para atender às demandas de saúde. Já o controle de deslocação, do veículo também é feito pela associação de moradores, mas tem um funcionário fixo, para tomar posse essa semana anda, e ficará a responsabilidade do uso do veículo.
Via: g1.globo.com